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Estado de Minas ECONOMIA

FMI: Al�m de reformar Previd�ncia, Brasil precisa reduzir d�ficit do Or�amento


postado em 29/07/2019 12:30

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) avalia que o Brasil deve elevar o ritmo de crescimento de 0,8% em 2019 para 2,4% em 2020, ao considerar que "uma robusta" reforma da Previd�ncia Social ser� aprovada pelo Congresso, com retorno da confian�a de empres�rios e fam�lias, recupera��o de investimentos e manuten��o da pol�tica monet�ria acomodat�cia, de acordo com Alejandro Werner, diretor do FMI para o Departamento do Hemisf�rio Ocidental, em texto breve que trata das perspectivas econ�micas para a Am�rica Latina.

"Em adi��o a uma bem sucedida aprova��o da reforma da Previd�ncia, permanece crucial uma continua redu��o do d�ficit do Or�amento nos pr�ximos anos para assegurar a sustentabilidade de d�vida p�blica", apontou Werner. "Para refor�ar o potencial de crescimento, o Brasil precisa de reformas estruturais decisivas, incluindo a tribut�ria, privatiza��o, liberaliza��o comercial e medidas para fortalecer a efici�ncia da intermedia��o financeira."

O diretor do Fundo destacou que elevadas incertezas sobre pol�ticas adotadas por governos de pa�ses grandes da Am�rica Latina contribu�ram para o fraco desempenho do crescimento da regi�o de janeiro a junho. No caso do Brasil, preocupa��es com o prazo e a magnitude da reforma da Previd�ncia mantiveram d�vidas sobre medidas da administra��o federal "acima de m�dias hist�ricas." Ele tamb�m apontou que, em rela��o ao setor de minera��o do Pa�s, a atividade apresentou modera��o no primeiro semestre devido � trag�dia provocada pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, no come�o do ano.

O FMI diminuiu a previs�o de alta do PIB do Brasil de 2,1% para 0,8% para este ano, a maior para pa�ses analisados pela atualiza��o de julho do documento Perspectivas Econ�micas Mundiais. Em rela��o a 2020, a proje��o foi levemente reduzida, de 2,5% para 2,4%.

O desempenho mais fraco da economia do Brasil e do M�xico foram importantes fatores que levaram o Fundo a reduzir a proje��o do crescimento da Am�rica Latina de 1,4% para 0,6% em 2019 e de 2,4% para 2,3% em 2020.

O Fundo cortou a estimativa de expans�o do PIB do M�xico de 1,6% para 0,9% para este ano devido a muitas incertezas sobre pol�ticas do governo do presidente Andr�s Manuel L�pez Obrador, mas manteve a previs�o de alta de 1,9% em 2020 com a normaliza��o das condi��es da economia.

Segundo Werner, o M�xico enfrenta incertezas elevadas devido � revers�o de algumas pol�ticas oficiais, como a relacionada �s reformas nos setores de energia e educa��o. "H� tamb�m continuas preocupa��es sobre a sa�de financeira e perspectivas da Pemex."

Para o diretor do FMI, o cumprimento da meta do d�ficit fiscal deste ano e a aprova��o de um or�amento "prudente" para 2020 ser�o importantes para provar o compromisso da gest�o de L�pez Obrador de responsabilidade na administra��o das contas p�blicas e de n�o elevar a d�vida oficial como propor��o do Produto Interno Bruto. "Avan�ar reformas estruturais para refor�ar a produtividade continua fundamental para fortalecer o potencial de crescimento do M�xico no m�dio prazo", destacou o diretor do Fundo.

Para a Argentina, o Fundo estima que a recess�o deve reduzir sua for�a neste ano, pois depois de o PIB cair 2,5% em 2018 deve registrar uma retra��o de 1,3% em 2019, com um decl�nio recente da infla��o e melhora do n�vel de atividade.

Contudo, o FMI reduziu pela metade a previs�o de crescimento da Argentina de 2,2% para 1,1% em 2020 sobretudo porque os juros reais precisar�o continuar elevados por um bom per�odo porque deve persistir a infla��o alta. Por outro lado, o pa�s deve registrar uma recupera��o da produ��o agr�cola e gradual retomada do poder de compra de consumidores, depois da vigorosa compress�o dos sal�rios reais no ano passado.

Em rela��o � Venezuela, o Fundo ampliou sua proje��o de queda do PIB para este ano de -25% para -35% e manteve a previs�o de retra��o de 10% em 2020. Devido � profunda crise econ�mica e humanit�ria no pa�s, o FMI prev� que o Produto Interno Bruto deve registrar uma queda de 60% de 2013 a 2019. "A hiperinfla��o tamb�m � prevista para continuar e imigra��o a intensificar", apontou Werner, ressaltando que o total de pessoas que deixar�o aquela na��o deve superar 5 milh�es at� o final deste ano.


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