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Estado de Minas

Multinacional investe no Brasil R$ 7 bilh�es em celulose

Para ter uma das maiores opera��es do setor no mundo, Bracell ampliar� produ��o e f�brica no interior paulista. Empresa quer ser refer�ncia nos quesitos social e ambiental


postado em 30/07/2019 06:00 / atualizado em 30/07/2019 09:07

O otimismo da Bracell contrasta com um ambiente de incertezas no mercado de papel e celulose global (foto: Bracell/Divulgação )
O otimismo da Bracell contrasta com um ambiente de incertezas no mercado de papel e celulose global (foto: Bracell/Divulga��o )
Diante da perspectiva de reaquecimento da economia, o mercado brasileiro de papel e celulose d� sinais de que h� espa�o para novos projetos. Ontem, o Grupo Bracell, que faz parte da RGE, sediada em Cingapura, confirmou investimentos de R$ 7 bilh�es para expandir a produ��o de celulose sol�vel, at� 2021, em suas f�bricas de Len��is Paulista e Macatuba, no interior de S�o Paulo. A obra de expans�o representa o maior investimento privado no estado dos �ltimos 20 anos.

“Nossa ambi��o � ser n�o s� uma das maiores opera��es de celulose sol�vel no mundo, mas tamb�m uma das empresas mais respons�veis nos quesitos social e ambiental”, disse Carlos Pastrana, diretor do projeto de expans�o. “Al�m de criar empregos e oportunidades de carreira para milhares de pessoas no Brasil, definiremos os mais altos padr�es para o uso sustent�vel de recursos renov�veis”. A ofensiva bilion�ria da multinacional criar� oportunidades de emprego nas cidades pr�ximas: Agudos, Arei�polis, Bauru, Pederneiras, S�o Manuel, Barra Bonita, Ja� e Igara�u do Tiet�.

Al�m das cifras envolvidas, o an�ncio chama a aten��o pelo n�mero de empregos que deve gerar. Em um per�odo de dois anos, o projeto de expans�o da Bracell empregar� cerca de 7,5 mil pessoas durante o pico da obra, com uma m�dia de aproximadamente 3 mil trabalhadores. Ap�s a conclus�o, a fase de opera��o empregar� cerca de 2,1 mil funcion�rios diretos e 1,9 mil terceirizados de forma permanente na f�brica e nas atividades florestais.

“Para que este projeto ganhe vida, queremos trabalhar com os melhores talentos e tecnologias dispon�veis no mundo”, acrescenta Pedro Wilson Stefanini, diretor da Bracell S�o Paulo. O executivo ainda refor�a que as oportunidades ocorrer�o n�o s� na �rea fabril, mas tamb�m em atividades florestais presentes em cerca de 50 munic�pios paulistas.

Segundo a empresa, a nova f�brica ter� uma linha flex�vel projetada para produzir prioritariamente celulose sol�vel e contar� com novas tecnologias. Entre as principais inova��es est� o conceito de biorrefinaria, que reduz o desperd�cio e obt�m valor em todos os fluxos potenciais, resultando em baixo consumo de �gua, baixa emiss�o e m�nimo uso de combust�veis f�sseis.

Quando o projeto de expans�o for conclu�do, a capacidade de produ��o total da Bracell, considerando as opera��es da Bahia e S�o Paulo, passar� para aproximadamente 2 milh�es de toneladas de celulose sol�vel por ano.

A celulose sol�vel � um dos principais ingredientes usados para criar uma ampla gama de produtos, desde t�xteis, arma��es de �culos, at� embalagens de salsichas e produtos farmac�uticos, bem como produtos industriais como cabos de pneus de alto desempenho.

O otimismo da Bracell contrasta com um ambiente de incertezas no mercado de papel e celulose global. De acordo com Credit Suisse, os estoques mais altos de papel e as vendas ainda pressionadas “indicam que a demanda final para papel permanece fraca, sem sinais tang�veis de recupera��o em um futuro pr�ximo”.

Em relat�rio assinado pelos analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha, o banco avalia que compra pelas empresas dever� permanecer “t�mida, devido aos altos estoques”. Al�m disso, caso n�o haja contraparte da demanda, o Credit Suisse projeta recuo das margens do setor.

“No geral, projetamos que os pre�os de papel e celulose dever�o continuar pressionados nas pr�ximas semanas e podem chegar a m�nima de US$ 470 por tonelada”, afirmam os analistas, listando recomenda��o neutra para os papeis da Suzano (SUZB3), com pre�o-alvo de R$ 34,50, com potencial de valoriza��o de 10,2% em rela��o ao �ltimo per�odo.



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