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Estado de Minas ECONOMIA

Presidente da Caixa nega pol�tica de redu��o de empr�stimos para o Nordeste


postado em 02/08/2019 13:18

O presidente da Caixa Econ�mica Federal, Pedro Guimar�es, afirmou que o banco n�o tem uma pol�tica de redu��o de empr�stimos para o Nordeste. "A Caixa � um banco matem�tico. J� conversei internamente. N�o existe nenhum direcionamento. Isso n�o existe. Somos o banco de todos os brasileiros", disse o executivo, em entrevista � r�dio CBN nesta sexta-feira, 2.

As falas do presidente da Caixa foram referentes � mat�ria publicada na quinta-feira, 1� de agosto, pelo Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) e nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. A mat�ria mostrou que o banco reduziu a concess�o de novos empr�stimos para o Nordeste neste ano, com base nos n�meros da pr�pria institui��o e do sistema do Tesouro Nacional.

A regi�o teria recebido R$ 89 milh�es, somat�rio de dez opera��es, que representam 2,2% do total de R$ 4 bilh�es liberados at� julho, volume menor do que em anos anteriores.

Segundo Guimar�es, o valor desembolsado pela Caixa para o Nordeste "n�o chega nem perto deste n�mero e � da ordem de 20% a 30% do que tem sido desembolsado" pelo banco. Explicou, contudo, que a libera��o de recursos sofre influ�ncias sazonais e que a concess�o de recursos leva em conta os ratings dos Estados, ou seja, a qualidade de risco de cada, e ainda as garantias atreladas.

O banco, conforme ele, n�o empresta a Estados sem garantia.

"Neste momento, inclusive, estamos analisando empr�stimos relevantes para cidades e Estados do Nordeste de um volume muito maior do que de outro. N�o tem nenhuma pol�tica. Pelo contr�rio", rebateu o presidente da Caixa.

Ele ainda citou o programa Caixa Mais Brasil, que consiste em visitar por 40 fins de semana estados Brasil afora e que foi iniciado justamente nas regi�es Norte e Nordeste do Pa�s. "Claramente, a Caixa � o banco de todos os brasileiros e foca nisso, que � fundamental, em especial dos mais carentes. Isso � um acaso. N�o � a realidade", concluiu Guimar�es.


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