Caixa confirma in�cio de busca por parceiro em maquininhas

A Caixa Econ�mica Federal anunciou na sexta-feira, 2, o in�cio da procura por um parceiro no setor de maquininhas, conforme antecipou na semana passada a Coluna do Broadcast, no dia 22 de junho. O banco p�blico prop�e uma joint venture de 20 anos e interessados t�m at� o dia 12 de agosto para se manifestarem.

A Caixa � o �nico grande banco que n�o tem os p�s no mercado de adquir�ncia. Como atrativo para o eventual parceiro, a institui��o oferece exclusividade em seu balc�o, que conta com 4.170 ag�ncias.

Atualmente, a Caixa trabalha com Cielo, do Banco do Brasil e Bradesco, e tamb�m a Rede, do Ita� Unibanco. "A Caixa comunica que, em alinhamento com seu plano estrat�gico e buscando fortalecer sua atua��o no mercado de meios de pagamentos eletr�nicos, promover� processo competitivo para a realiza��o de parceria societ�ria em Adquir�ncia", informa o banco, em comunicado ao mercado.

A Caixa esperava iniciar a busca por um parceiro em maquininhas em junho, mas, conforme noticiou a Coluna do Broadcast, em 22 de junho, o processo atrasou devido a tr�mites processuais, inclusive, uma consulta junto ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). O envio do convite (RFP, em ingl�s) aos interessados j� era esperado para o final desta semana.

O mercado de maquininhas vive um momento de intensa concorr�ncia e transforma��o no Brasil com a chegada de novos entrantes. A elevada concorr�ncia levou, inclusive, o BB a avaliar sua participa��o na l�der Cielo, conforme antecipou na quinta-feira a Coluna do Broadcast. Tamb�m pesa, de acordo com fonte, uma press�o da equipe econ�mica do governo de Jair Bolsonaro, que v� a necessidade de diminuir o tamanho dos bancos p�blicos.

Nesse sentido, o BB trocou seu representante no Conselho de Administra��o da Cielo, essa semana. Com a ren�ncia do vice-presidente do BB, Carlos Hamilton, ap�s apenas 175 dias no assento, o colegiado aprovou a indica��o do assessor especial do presidente do banco, Mauro Ribeiro Neto. Ele � considerado especialista em desinvestimentos e direito empresarial e societ�rio, com parte de sua carreira dedicada ao tema. Ao ser indicado para o colegiado da Cielo, teria uma miss�o para pensar alternativas para a companhia, que atravessa uma reestrutura��o nas m�os de Paulo Caffarelli, que chegou na presid�ncia da n�mero um das maquininhas no fim do ano passado, vindo do BB.