
As empresas brasileiras n�o est�o preparadas para garantir os direitos e deveres em rela��o ao tratamento de dados pessoais exigidos pela Lei de Prote��o de Dados Pessoais (LGPD), que come�ar� a vigorar no Brasil em agosto de 2020. Segundo pesquisa da Serasa Experian, 85% dos executivos de 508 companhias de diferentes portes e segmentos em todas as regi�es do pa�s reconheceram essa situa��o.
Os resultados mostram que 72% das companhias com mais de 100 funcion�rios pretendem contratar uma pessoa especializada na �rea ou uma consultoria para que as ajude a se adaptar � primeira lei federal voltada exclusivamente para a prote��o de dados.
“Ao estabelecer um marco regulat�rio in�dito no Brasil, a LGPD reafirma o poder dos dados para a estrat�gia de todas as empresas”, diz Vanessa Butalla, diretora jur�dica da Serasa Experian. “O resultado da pesquisa evidencia a import�ncia de as companhias intensificarem a prepara��o para coletar, proteger e utilizar as informa��es pessoais de acordo com a lei, em prol da continuidade de seus neg�cios.”
A pesquisa tamb�m mostrou que, com a chegada da lei, quase 73% das empresas esperam algum impacto ou um impacto muito significativo na atual infraestrutura de TI. Outro aspecto evidenciado pelo levantamento � a maneira como as empresas coletam dados e permiss�es de uso de informa��es pessoais de consumidores e usu�rios de servi�os.
HACKERS
Na m�dia de todos os segmentos, as companhias preferem investir mais no relacionamento pessoal (reuni�es, feiras, eventos etc.) e nas m�dias sociais do que propriamente na gest�o de seus dados.
Respeitar a informa��o privada dos clientes n�o deve ser a �nica preocupa��o das empresas. Elas precisam tamb�m estar atentas ao vazamento de dados. Segundo estudo recente realizado pela consultoria PwC, ataques promovidos por hackers cresceram 83% nos �ltimos tr�s anos. Em geral, os hackers se apropriaram das informa��es dos consumidores, podendo, inclusive, lev�-los a preju�zos financeiros. Com as novas regras impostas pela Lei Geral de Prote��o de Dados, ataques como esses dever�o ser cada vez mais raros.
