
A estrat�gia de enxugamento da estrutura da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) teve um dos cap�tulos mais profundos nesta sexta-feira, com o remanejamento de 44 dos 182 cargos de ger�ncia e superintend�ncia para outras fun��es na estatal. A pr�pria empresa considera que essa � “a maior reestrutura��o da hist�ria". O pr�ximo passo, segundo a estatal, � encaminhar todos os interessados para um programa de desligamento volunt�rio. A proposta de demiss�o incentivada, no entanto, ainda est� sendo estudada.
Desde o in�cio da nova gest�o de Cledorvino Belini j� houve o corte de custos na alta administra��o. Ele tamb�m determinou a redu��o do n�mero de diretorias, passando de 11 para sete.
“Essa opera��o faz parte do planejamento de reestrutura��o da empresa, com foco na maior efici�ncia, melhores resultados e sustentabilidade. Queremos que a Cemig seja reconhecida, em pouco tempo, como a empresa que atende com maior qualidade e mais efici�ncia as demandas dos seus clientes”, afirmou Belini.
A companhia j� adotou este ano outro plano de desligamento volunt�rio programado que resultou na redu��o de 602 empregados.
“Com as mudan�as anunciadas nesta sexta-feira, o presidente consolida o planejamento mais adequado para a estrutura da empresa, dentro de uma vis�o de orientar a organiza��o para os neg�cios principais, como vinha buscando desde o in�cio de seu mandato”, comunica a estatal.
Privatiza��o
Antes mesmo de assumir o governo de Minas, o governador Romeu Zema (Novo) j� vem afirmando que pretende privatizar a Cemig. Em fala para uma plateia de empres�rios da ind�stria, em maio, Zema tratou a estatal como “entrave” para o desenvolvimento do estado.