A diretora de Refino e G�s da Petrobras, Anelise Lara, disse nesta quarta-feira, 14, que um mercado mais din�mico de g�s natural no Pa�s ser� bom para o mercado brasileiro, mas tamb�m para a estatal. Segundo ela, uma �nica empresa assumir sozinha o papel que a Petrobras vem exercendo h� anos "� muito complicado". Ela participa de um semin�rio de g�s natural promovido pelo Instituto Brasileiro do Petr�leo (IBP), no Rio, onde eram esperados o presidente a Petrobras, Roberto Castello Branco, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que n�o compareceram.
Lara afirmou que o mercado de g�s natural tende a crescer, "por volta de 2023/2025, com a entrada de projetos de g�s do pr�-sal", da Bacia de Santos.
A executiva alertou por�m, que para chegar ao consumidor essa produ��o ter� que contar com investimentos em log�stica, o que ser� feito pela Petrobras junto com parceiros.
"Hoje, compramos o g�s dos parceiros porque n�o h� como ter outros carregadores participando desse processo, por isso a necessidade de revis�o de modelo, a revis�o do modelo de entrada e sa�da (dos gasodutos), e a revis�o do sistema tribut�rio, para que outros atores possam entrar e comercializar o pr�prio g�s", explicou Lara.
Ela reafirmou que a Petrobras vai sair totalmente do setor de transporte, vendendo inclusive as participa��es que ainda possui nos gasodutos TAG e NTS, e lembrou eu a partir de agora os agentes privados ter�o que agora andar em linha com os reguladores.
A empresa deixar� tamb�m de ser a reguladora e garantidora do mercado de g�s. "� um movimento in�dito no Brasil, contratos ser�o revistos e isso vai acontecer nos pr�ximos dois anos. Vai ser preciso muita capacidade de negocia��o do agentes", afirmou.
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