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Estado de Minas ECONOMIA

Briga entre China e EUA preocupa Votorantim


postado em 16/08/2019 07:03

O grupo Votorantim registrou lucro l�quido de R$ 225 milh�es no segundo trimestre, 54,1% mais do que o mesmo per�odo do ano passado. A receita l�quida do conglomerado, que tem neg�cios em cimento, energia e metais manteve-se est�vel, encerrando em R$ 7,9 bilh�es entre abril e junho. No primeiro trimestre, o lucro da companhia havia sido de R$ 4,4 bilh�es, turbinado pela venda da Fibria ao grupo Suzano.

O bom desempenho do grupo no segundo trimestre reflete os resultados das opera��es de cimento no Brasil e na Am�rica do Norte, vendas maiores de produtos mais caros de alum�nio e de excedentes de energia. A desvaloriza��o do real frente ao d�lar (de 9% na compara��o entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo per�odo de 2019) na consolida��o das opera��es no exterior tamb�m contribuiu para os bons resultados.

Tens�o. Sergio Malacrida, diretor financeiro do Votorantim, disse que o grupo est� acompanhando o desenrolar da guerra comercial entre Estados Unidos e China para entender o impacto futuro nos neg�cios. Dono da CBA, produtora de alum�nio, e da Nexa, produtora de zinco, o grupo entende que o agravamento da disputa entre os dois pa�ses pode afetar os resultados dessas divis�es do conglomerado. "Uma resposta r�pida a essa guerra traria maior estabilidade �s commodities de maneira geral", disse Malacrida.

A retomada lenta da economia brasileira tamb�m � outra preocupa��o do grupo. Os resultados da divis�o de cimento, sobretudo, est�o atrelados ao melhor desempenho do PIB. "Nossos neg�cios de cimento est�o indo muito bem nos Estados Unidos", disse ele. "Aqui no Brasil, contudo, ainda n�o. Se a economia n�o reage, a ind�stria n�o volta a crescer. Com a retomada da confian�a, os investimentos voltar�o."

Diante desses dois fatores, Malacrida n�o arrisca fazer proje��es de desempenho de resultados financeiros para os pr�ximos meses. "O risco de errar � grande", afirma.

Para este ano, o grupo prev� investimentos de R$ 3,5 bilh�es. No segundo trimestre, o valor de aporte foi de R$ 719 milh�es, com aumento de 38% sobre o mesmo per�odo do ano passado. Quase 90% desses recursos foram destinados para a f�brica da Nexa de Aripuan� (MT) e o aprofundamento da mina de Vazante (MG).

Aposta em infraestrutura. No fim do ano passado, a fam�lia Ermirio de Moraes, controladora do grupo, deu dois passos importantes na reestrutura��o dos neg�cios. Al�m de vender a gigante de celulose para o grupo da fam�lia Feffer, tornou-se controladora da Companhia Energ�tica de S�o Paulo (Cesp), em parceria com o fundo de pens�o canadense CPPIB. Aquisi��es na �rea de energia est�o no radar do grupo. O conglomerado avalia tamb�m disputar concess�es de portos e aeroportos, al�m de expandir atua��o no mercado imobili�rio.

Tamb�m s�cio do banco Votorantim e da Citrosuco, o conglomerado encerrou junho com d�vida l�quida de R$ 10,4 bilh�es, 21% inferior a dezembro. A alavancagem financeira, medida pela rela��o d�vida l�quida com gera��o de caixa, atingiu 1,56 vez, redu��o de 0,36 vez em rela��o a dezembro e 1,15 vez em rela��o a junho de 2018.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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