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Estado de Minas ECONOMIA

'Objetivo principal � estabilizar c�mbio', diz novo ministro da Fazenda argentino


postado em 20/08/2019 10:22

Em seu primeiro pronunciamento como ministro da Fazenda da Argentina, Hern�n Lacunza afirmou nesta ter�a-feira que o objetivo principal do seu mandato � "estabilizar o c�mbio neste per�odo eleitoral".

"Estamos em meio um processo eleitoral que n�o � indiferente aos mercados", comentou o economista, cerca de meia hora ap�s ser jurado no cargo pelo presidente Mauricio Macri. "Temos argumentos de sobra para sair na frente e garantir a tranquilidade dos argentinos neste processo eleitoral. E legar ao pr�ximo mandato, seja quem seja que elejam as urnas, mas o importante � que o ponto de partida do pr�ximo mandat�rio disponha de uma plataforma consistente e robusta para poder recuperar o crescimento."

Ladeado pelos componentes da nova equipe econ�mica - entre eles o novo secret�rio de Pol�tica Econ�mica, Sebasti�n Katz -, Lacunza apontou que a sua maior preocupa��o � que, h� d�cadas, um ter�o dos argentinos est� abaixo da linha da pobreza. Mas reconheceu que toda "volatilidade" observada nos mercados "repercute no bem-estar da popula��o".

Nesse sentido, fazendo frente a coment�rios recentes do favorito na elei��o presidencial, o oposicionista Alberto Fern�ndez, o novo ministro da Fazenda ressaltou que o c�mbio est� "amplamente acima do valor de equil�brio". Na sua vis�o, as atuais flutua��es cambiais n�o obedecem a fundamentos econ�micos, mas, sim, a "movimentos especulativos". Para ele, ainda que as especula��es n�o sejam "ileg�timas", elas s�o "nocivas" ao normal funcionamento da economia do pa�s.

Diante de todos os questionamentos rodeando o pedido de demiss�o do antigo ministro Nicol�s Dujovne, principal articulador do acordo de resgate com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Lacunza refor�ou que "n�o ser� poss�vel" estabilizar o c�mbio "sem uma pol�tica fiscal" respons�vel.

Ele informou, ainda, que entrou em contato com o organismo internacional e confirmou que a miss�o do FMI far� a visita - j� programada desde antes do resultado das elei��es prim�rias que suscitou a recente turbul�ncia financeira, pol�tica e econ�mica - de revis�o de metas "nos pr�ximos dias".

Lacunza insistiu, como j� defendera Macri, que as medidas anunciadas pela presid�ncia ap�s a derrota eleitoral "n�o p�em em risco" as metas fiscais do governo para este ano, estabelecidas em acordo com o FMI.

Por outro lado, admitiu que os recentes resultados econ�micos, medidos pelo crescimento e pela infla��o, foram "inferiores ao esperado, por "heran�a, erros pr�prios e m� sorte".

Em uma das v�rias refer�ncias � seara pol�tica, Lacunza lembrou que o presidente argentino convocou os demais candidatos a "preservar a estabilidade" acima das suas "ambi��es eleitorais, que s�o leg�timas".


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