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Estado de Minas ECONOMIA

Passaredo diz que vai � Justi�a contra Azul por suposto ass�dio a pilotos


postado em 26/08/2019 20:00

A companhia a�rea regional Passaredo anunciou que ir� tomar medidas jur�dicas junto � Justi�a e ao Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) contra a Azul por suposto ass�dio a seu corpo t�cnico de pilotos e co-pilotos. A dire��o da empresa alega que o departamento de recursos humanos da Azul tem entrado em contato "sistematicamente" com seus pilotos e tamb�m com os da MAP - a�rea regional rec�m-adquirida pela Passaredo -, oferecendo vagas de ingresso imediato para operar aeronaves a jato.

Na vis�o da Passaredo, com a a��o, a Azul quer prejudicar a empresa no momento em que ela est� estruturando suas novas opera��es no Aeroporto de Congonhas (SP), onde passar� a operar em slots herdados da Avianca Brasil. Juntas, Passaredo e MAP t�m agora 26 slots no aeroporto paulista.

"Existem centenas de excelentes pilotos com experi�ncia em jatos no mercado, inclusive oriundos da opera��o da Avianca. A Passaredo recebeu esses curr�culos recentemente durante a sele��o de pilotos que vem realizando. Se a Azul tivesse interesse exclusivo em contratar m�o de obra, seria natural aproveitar esses profissionais j� experientes no equipamento a jato. Contudo, o que a Azul quer � aliciar a m�o de obra da Passaredo para prejudicar a estrutura��o das opera��es em Congonhas", disse, em nota, o CEO da Passaredo, Eduardo Busch.

O executivo argumenta ainda que a Azul exerceu press�o "pol�tica e institucional" diante da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espa�o A�reo (DECEA) para impedir o acesso de Passaredo e MAP aos slots que foram redistribu�dos da Avianca Brasil. "Agora, uma vez que n�o tiveram sucesso na press�o pol�tica, querem prejudicar a Passaredo tentando sabotar as opera��es da empresa", afirma Busch.

O presidente da a�rea se refere � campanha feita pela Azul para que MAP e Passaredo fossem autorizadas a operar somente na pista auxiliar do Aeroporto de Congonhas, sob a alega��o de que as aeronaves ATRs utilizadas por elas n�o teriam a velocidade m�nima necess�ria para pousar na pista central. Uma ala do setor interpretou esse discurso como uma forma de press�o para que a empresa herdasse todos os slots da Avianca Brasil no terminal, j� que Latam e Gol n�o poderiam leva-los por quest�es de concentra��o de mercado.

Al�m disso, houve quem se queixou do fato de a Anac ter elevado o n�mero de slots usados como crit�rio para definir uma empresa entrante em Congonhas. Antes da redistribui��o dos slots da Avianca Brasil, a ag�ncia reguladora elevou o n�mero de 5 para 54, permitindo que a Azul pudesse se encaixar nessa categoria e entrar no processo de redistribui��o.

Segundo a Passaredo, mais de 80% dos pilotos da empresa foram contatados por representantes da Azul nos �ltimos tr�s dias.

Procurada, a Azul negou que esteja assediando funcion�rios de outras empresas. "A companhia ressalta que tem ampliado seu quadro de tripulantes "diariamente", � medida que vem ampliando sua presen�a no Brasil e no exterior e incorporando novas aeronaves em sua frota. "Somente em 2019, a Azul deve incluir cerca de 30 novos avi�es, contratar mais de 2.000 novos tripulantes e ampliar em mais de 20% sua oferta de assentos. O recrutamento de novas pessoas � feito com os recursos dispon�veis no mercado brasileiro e, em alguns casos, os candidatos atuam em outras companhias do setor, como � comum em qualquer ind�stria", diz a empresa, em nota.


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