O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que as privatiza��es da Cemig, da Copasa e da Gasmig devem ficar para o segundo semestre do ano que vem ou at� para 2021. A declara��o foi feita ao Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) no Latam Retail Show. "J� fizemos dilui��o do nosso controle na Light e temos, em breve, Taesa, Belo Monte, Santo Ant�nio, Renova. Todas as que n�o dependem de aprova��o da Assembleia, j� estamos preparando para serem privatizadas ainda este ano. Vamos vender o que a Cemig tem de participa��o. Agora, privatiza��o mesmo da Cemig, da Copasa, da Gasmig, que dependem de aprova��o em Assembleia, provavelmente ser�o no segundo semestre do ano que vem ou em 2021. Ser� um processo mais lento, inclusive pelo porte dessas empresas", disse.
Ele afirmou que ainda n�o foi feito um trabalho de esclarecimento da popula��o sobre os pr�s e os contras da privatiza��o da Cemig, mas tem certeza de que as pessoas optar�o por ela. "A Cemig foi drenada nos �ltimos anos e, mesmo que n�s voltemos a reinvestir o resultado dela, o que j� estamos fazendo, � insuficiente. A privatiza��o n�o � uma quest�o ideol�gica, mas de puro bom senso", afirmou.
Segundo Zema, em m�os privadas, a Cemig poder� ofertar mais energia e tem perspectivas de reduzir os pre�os no m�dio e longo prazo.
A proposta de privatiza��o da Cemig e da Copasa fazem parte do plano de recupera��o fiscal do Estado, que, segundo Zema, deve ser apresentado � Assembleia entre os dias 10 e 20 de setembro. "Depende de alguns ajustes finais", disse.
Na ter�a-feira, o diretor-presidente da Cemig, Cledorvino Belini, declarou, em Nova York, que espera que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprove a privatiza��o da companhia energ�tica at� o fim deste ano.
Questionado sobre a renova��o de concess�o da Gasmig, Zema disse que n�o tem uma data, mas confirmou que ela ser� feita tendo em vista sua privatiza��o, "para que o novo controlador tenha um cen�rio de 10, 20 anos pela frente. Caso contr�rio, ela n�o teria valor", afirmou.
O governador ressaltou que n�o est� a par sobre o porqu� da demora na renova��o, mas acredita serem tr�mites burocr�ticos.
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