BNDES espera R$ 30 bi em oportunidades de ilumina��o p�blica em todo o Pa�s

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, defendeu nesta quinta-feira, 29, que o modelo bem sucedido da parceria p�blico privada (PPP) de Ilumina��o P�blica de Porto Alegre, leiloada pela manh� na B3, deve ser exportado para todo o Pa�s. Segundo ele, a estimativa � de que existam R$ 30 bilh�es em oportunidades de ilumina��o p�blica em todo o Brasil, que podem reduzir o consumo de energia entre 1 e 2 pontos porcentuais.

"O esp�rito animal do capitalismo, somado ao empreendedorismo, pode mudar o Pa�s", disse Montezano, logo ap�s o encerramento do leil�o, que contou com a participa��o de 8 grupos interessados.

O cons�rcio I.P. Sul venceu a disputa, ao oferecer um lance de R$ 1,745 milh�o, o que corresponde a um des�gio de 45,64% ante o valor m�ximo de contrapartida mensal, de R$ 3,2 milh�es.

Outros projetos

A licita��o da PPP de Ilumina��o P�blica de Porto Alegre foi apenas a primeira de nove projetos que o BNDES deve realizar at� meados do ano que vem. O banco possui atualmente outros oito mandatos, em Teresina, Macap�, Natal, Caruaru, Petrolina, Vila Velha, Pelotas e um cons�rcio de 15 munic�pios ga�chos.

Juntos, esses projetos exigir�o investimento da ordem de R$ 1,5 bilh�o e somam 400 mil pontos de luz e abrangem uma popula��o de 4 milh�es de pessoas.

O pr�ximo processo mais avan�ado � o de Teresina, que j� iniciou a fase licitat�ria, com entrega de propostas, mas parou por conta de recursos relacionados � apresenta��o de garantias. Com isso, a expectativa � que a abertura dos envelopes ocorra na primeira semana de setembro.

Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, o portf�lio de mandatos deve aumentar at� o fim do ano. "Estamos nos engajando em buscar novos mandatos", disse.

Ele destacou que a inten��o do banco � buscar a forma��o de "cluster" ou regi�es, convencendo prefeituras vizinhas a se engajar no mesmo modelo e prazo. "Quanto mais cidades tiverem no mesmo projeto de determinada regi�o, melhor o benef�cio para todo mundo, ent�o vamos fazer esse trabalho... porque o investidor tem ganho de escala e consegue oferecer pre�o e qualidade melhor para cidad�o", disse.