
S�o Paulo – Nesta semana, morreu a primeira v�tima de sarampo, em S�o Paulo, desde que os casos da doen�a voltaram a ser notificados no Brasil. A volta da doen�a em v�rios pa�ses tem a ver com as sucessivas campanhas que espalham boatos nas redes sociais e que t�m gerado p�nico quanto aos efeitos da vacina.
At� agora, segundo o Minist�rio da Sa�de, foram confirmados 2.331 casos no pa�s. No continente europeu, o sarampo tamb�m votou com for�a total. Segundo a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), quatro pa�ses perderam o status de "erradica��o total": Reino Unido, Gr�cia, Rep�blica Tcheca e Alb�nia. Mas os casos j� foram registrados em 48 pa�s
At� agora, segundo o Minist�rio da Sa�de, foram confirmados 2.331 casos no pa�s. No continente europeu, o sarampo tamb�m votou com for�a total. Segundo a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), quatro pa�ses perderam o status de "erradica��o total": Reino Unido, Gr�cia, Rep�blica Tcheca e Alb�nia. Mas os casos j� foram registrados em 48 pa�s
Nos primeiros seis meses do ano, a organiza��o identificou 89.994 casos de sarampo no continente, mais que o dobro em rela��o ao mesmo per�odo de 2018 (44.175 casos).
O Pinterest, rede social de compartilhamento de fotos, decidiu ajudar a diminuir a dissemina��o de not�cias falsas e anunciou que passar� a redirecionar as buscas relacionadas a vacina��o para conte�dos das organiza��es reconhecidas em sa�de p�blica. O objetivo � tentar combater a desinforma��o no site.
Para a rede social, � uma forma de tentar minimizar as cr�ticas que plataformas como essa v�m sofrendo por n�o adotarem a��es de modera��o de conte�do e, assim, evitar a propaga��o de conte�do enganoso, assim como vem ocorrendo nos �ltimos anos em rela��o � vacina��o.
Segundo o Pinterest, pesquisa por express�es como "sarampo", “seguran�a das vacinas” e outros termos relacionados v�o passar a devolver resultados de fontes como Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), Centro de Controle e Preven��o de Doen�as Norte-Americano, Academia Americana de Pediatria e Rede de Seguran�a na Vacina��o (ligada � OMS).
Al�m dessa estrat�gia, o Pinterest vai banir an�ncios, coment�rios ou recomenda��es de p�ginas antivacina��o. “Normalmente, a desinforma��o nos t�picos da sa�de � mais acess�vel e visualmente atrativa do que os artigos de jornais cient�ficos sobre as virtudes da vacina��o", declarou a gestora de pol�ticas p�blicas e impacto social do Pinterest, Ifeoma Ozoma, no blog da empresa.
Para a OMS, a relut�ncia ou recusa na vacina��o � uma das 10 principais amea�as � sa�de em 2019, o que resultou, por exemplo, no ressurgimento de doen�as, como o sarampo.
O Pinterest n�o foi a �nica empresa do setor a se movimentar nessa dire��o. Em mar�o, o Facebook divulgou um v�deo em que aconselhava as pessoas a n�o acreditarem em tudo o que leem na internet e alertou para que amigos e familiares refletissem antes de compartilhar ou curtir alguma informa��o.
Na mesma �poca, a empresa de Mark Zuckerberg anunciou que ia excluir grupos e p�ginas que espalham informa��es falsas sobre vacinas na plataforma. Al�m disso, segundo comunicado assinado oir Monika Bickert, vice-presidente global de Pol�ticas de Conte�do da empresa, grupos e p�ginas com fake news no feed de not�cia teriam menos destaque e n�o seriam inclu�dos nas recomenda��es quando fossem digitadas palavras-chave nas ferramentas de busca.
PREOCUPA��O No ano passado, o YouTube tamb�m deixou de exibir an�ncios e v�deos antivacina��o. Para isso, o site de v�deos prometeu ajustes nos algoritmos, com o objetivo de mostrar resultados mais confi�veis nas pesquisas de not�cias e conte�do cient�fico.
Al�m das campanhas para minimizar o efeito de not�cias falsas sobre a sa�de da popula��o, as empresas de tecnologia v�m agregando outros temas de preocupa��o a suas pautas. Ontem, Scott Spencer, diretor de an�ncios sustent�veis do Google, publicou uma nota sobre mudan�as na publicidade digital, confirmada pelo departamento de comunica��o no Brasil.
O executivo destacou o trabalho de “limpeza” que � feito para melhorar a experi�ncia do usu�rio, com o combate de a��es mal-intencionadas. S� no ano passado, escreveu, foram retirados cerca de 734 mil editores e desenvolvedores da rede de publicidade do Google, al�m de terem sido deletados an�ncios de quase 28 milh�es de p�ginas que violavam as pol�ticas da companhia.
Para facilitar a compreens�o das regras, o Google decidiu adotar a padroniza��o das pol�ticas de conte�do em todos os produtos para editores e, assim, criar uma experi�ncia simplificada, independentemente do que utilizem para monetizar seu conte�do ou aplicativos, seja AdSense, AdMob ou AdManager.
A partir de setembro, a pol�tica de conte�do para editores constar� em apenas duas p�ginas. "A primeira (p�gina) vai descrever os tipos de conte�do que n�o poder�o ser monetizados, e a segunda vai explicar as restri��es, descrevendo conte�do que s� ser� monetizado em circunst�ncias limitadas”, informou Spencer.
Na primeira parte, os editores do Google encontrar�o as pol�ticas para publica��o, com detalhes sobre os tipos de conte�do que n�o poder�o ser usados para monetiza��o e, portanto, n�o permitir�o a exibi��o de publicidade: conte�do ilegal, perigoso, pejorativo e sexo expl�cito, entre outros.
As restri��es para editores do Google v�o explicitar os tipos de conte�do que n�o violam as pol�ticas, mas podem n�o ser atraentes para todos os anunciantes, como conte�do relacionado a bebidas alco�licas, tabaco, materiais explosivos, pistolas e armas de foto, drogas recreativas e medicamentos com receita, produtos farmac�uticos ou suplementos n�o aprovados.
Caso tentem monetizar esse tipo de conte�do, os editores n�o ser�o comunicados por meio de um alerta por viola��o das pol�ticas, mas s� receber�o ofertas de anunciantes e produtos interessados nesse tipo de conte�do.