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Estado de Minas ECONOMIA

Ap�s fechar lojas, Habib�s volta a crescer e refor�a delivery


postado em 04/09/2019 00:42

O Habib�s aposta na for�a do consumo de seus produtos na casa dos clientes para turbinar seu crescimento ap�s uma fase em que teve de fechar lojas e enfrentou processos tribut�rios milion�rios. A rede fechou o ano passado com 540 unidades - n�o muito mais do que em 2014, considerado o marco inicial da crise econ�mica. Em 2019, por�m, al�m de acelerar inaugura��es - com 20 novos Habib�s e 100 Ragazzo -, a empresa tamb�m est� reformando boa parte de seus pontos de venda para melhorar o atendimento de delivery.

Essa estrat�gia tem raz�o de ser: hoje, do total das vendas do Habib�s, 46% t�m consumo concentrado fora da loja, vindo do delivery e tamb�m do pick-up - quando o consumidor vai at� a loja e leva o produto para consumir em casa (h� dois anos, esse �ndice era de 17%). Para agilizar o servi�o, a companhia est� implantando um sistema de drive-thru duplo: um para atender quem faz o pedido na hora e outro para os que j� escolheram pelo aplicativo da rede ou pelo iFood. A mesma l�gica ser� aplicada em balc�es separados para quem chega � loja a p�.

De acordo com Alberto Saraiva, fundador da rede Habib�s, � necess�rio facilitar a vida de quem vai at� a loja porque, para o cliente do Habib�s, a taxa do delivery pode ser um inibidor de consumo, pois pode representar facilmente 20% do valor total da compra. "N�o que a taxa que cobramos seja alta, mas como aqui a pessoa leva dez esfihas por R$ 12, ela fica desproporcional em certos casos."

Hoje, 262 unidades Habib�s e Ragazzo t�m drive-thru, que dever�o sofrer diferentes tipos de altera��es. J� nos pr�ximos meses, a meta � estender o pick-up para 360 unidades.

A press�o por mudan�as tamb�m vem da concorr�ncia, afirma o consultor S�rgio Molinari, da Food Consulting. Segundo ele, redes estrangeiras fizeram um trabalho competente para proteger e at� ganhar mercado na crise. As promo��es de McDonald�s e Burger King, que passaram a oferecer sandu�ches a cerca de R$ 8, tiveram boa aceita��o. "Al�m disso, essas redes t�m capital farto para financiar a expans�o", lembra. O Burger King, por exemplo, vem abrindo cerca de cem lojas por ano.

Olhando o portf�lio do Habib�s, Molinari considera que a proposta mais forte de expans�o � o Ragazzo, de comida italiana. Para o especialista, o interesse do consumidor brasileiro por comida �rabe � limitado. J� os pratos do Ragazzo t�m mais ader�ncia ao paladar nacional: "E essa experi�ncia de restaurante, a um pre�o bem baixo, � uma oferta interessante para o cliente."

Processos tribut�rios. Al�m de ter enfrentado a crise econ�mica, como o resto do mercado, o Habib�s tamb�m teve de perder tempo para responder a processos tribut�rios milion�rios que enfrentou em Estados como Minas Gerais e S�o Paulo, a partir do fim de 2014.

Saraiva diz ter feito alguns acordos com a Justi�a e considera a quest�o "fechada", embora a rede ainda questione multas. "O processo em si encerrou. Ficaram algumas multas que est�o sendo questionadas. Aquelas que a gente achou que deveria pagar, j� pagamos."

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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