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Estado de Minas ECONOMIA

Brasil passa por 'pior momento', mas crescer� no 2� semestre, diz presidente do BC

Roberto Campos Neto lamentou crescimento da economia do pa�s: 'Abaixo do que gostar�amos'


postado em 05/09/2019 13:24 / atualizado em 05/09/2019 15:16

Presidente do BC disse que inflação está 'ancorada no curto, no médio e no longo prazo'(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Presidente do BC disse que infla��o est� 'ancorada no curto, no m�dio e no longo prazo' (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira, 5, que o crescimento da economia brasileira est� "abaixo do que gostar�amos". "Estamos passando pelo pior momento. Vamos come�ar a crescer no segundo semestre, mais provavelmente no quarto trimestre", comentou, durante evento em Bras�lia.

Campos Neto disse ainda que tem ocorrido um movimento de revis�o, para baixo, do crescimento das principais economias do mundo. "As curvas de juros est�o precificando queda de juros em todas as economias e isso tem se acentuado nas �ltimas semanas", comentou.

Sobre a infla��o, ele reafirmou que, no Brasil, ela est� sob controle, "bastante ancorada no curto, no m�dio e no longo prazo". Ele lembrou que, no meio deste ano, o Conselho Monet�rio Nacional (CMN) anunciou sua meta de infla��o para o ano de 2022, de 3,5%, com margem de toler�ncia de 1,5 ponto porcentual.

Segundo Campos Neto, as estimativas do mercado financeiro demoraram apenas uma semana para convergir para esta meta, o que demonstra confian�a no trabalho do BC.

Pol�tica monet�ria

Ao falar sobre a pol�tica monet�ria, Campos Neto repetiu ideia contida em comunica��es recentes do BC: a de que a institui��o deixou espa�o para uma queda adicional da Selic (a taxa b�sica de juros), atualmente em 6,00% ao ano.

C�mbio

Em sua apresenta��o, ao tratar rapidamente do mercado de c�mbio, Campos Neto tamb�m pontuou que a estrat�gia atual gira em torno de quanto o BC possui de posi��o cambial l�quida.

Nas �ltimas semanas, em meio aos leil�es de venda � vista de d�lares ao mercado, o BC tem reafirmado que as opera��es n�o afetam a posi��o cambial l�quida, apesar de alterar o n�vel das reservas internacionais.

Na quarta-feira, dados divulgados pelo BC mostraram que a posi��o cambial l�quida da institui��o atingiu US$ 329,951 bilh�es. Esta posi��o traduz o que est� dispon�vel para que o BC fa�a frente a alguma necessidade de moeda estrangeira - como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise, por exemplo.

A posi��o leva em conta as reservas internacionais, o estoque de opera��es de linha do BC (venda de d�lares com compromisso de recompra), a posi��o da institui��o em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monet�rio Internacional (FMI).

O presidente do Banco Central participou na manh� desta quinta da confer�ncia "Agenda do Brasil para Crescimento Econ�mico e Desenvolvimento", promovida pelo Council of the Americas (COA).

Ap�s o evento desta quinta, Campos Neto foi instado por jornalistas a falar especificamente sobre o c�mbio, mas o presidente do BC saiu sem dar entrevista.


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