Brasil e Argentina assinam novo acordo comercial automotivo

A cota de ve�culos e autope�as que o Brasil exporta para a Argentina subir� de US$ 1,50 para cada US$ 1,00 importado do pa�s vizinho, como � hoje, para US$ 1,7 por cada US$ 1,00 importado, j� em 2020. Como revelou o Estad�o/Broadcast na quinta-feira, essa cota subir� gradualmente at� que os dois pa�ses alcancem o livre com�rcio, em 2029, conforme o novo acordo comercial automotivo entre Brasil e Argentina, assinado nesta sexta-feira, no Rio.

O an�ncio oficial do acordo foi feito em entrevista concedida pelo ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e o ministro de Produ��o e Trabalho da Argentina, Dante Sica, entre outros membros de ambas as equipes econ�micas.

"Damos mais um passo na dire��o das promessas de campanha do governo Bolsonaro. Ap�s d�cadas de substitui��o de importa��es, finalmente decidimos abrir a economia", disse Guedes.

O ministro destacou que a decis�o estrat�gica do governo � por uma abertura gradual, por�m segura, com acordos bilaterais cada vez mais abrangentes e que deem tempo para a realiza��o da reforma tribut�ria e de marcos regulat�rios.

O secret�rio de Com�rcio Exterior do Minist�rio da Economia, Lucas Ferraz, detalhou como se dar� a evolu��o do sistema de cotas de exporta��o de carros sem tarifa no acordo automotivo. De julho de 2020 a junho de 2023 ela ser� de US$ 1,8; de julho de 2023 a junho de 2025, US$ 1,9; de julho de 2025 a junho de 2027, US$ 2,0; de julho de 2027 a junho de 2028, US$ 2,5; atingindo US$ 3,00 para cada US$ 1,00 importado em julho de 2028.

A partir de 1� de julho de 2029 as cotas terminam e a tarifa cai a zero para o com�rcio de ve�culos entre Brasil e Argentina, sem quaisquer condicionalidades.

O novo acordo automotivo reduz a exig�ncia m�nima de conte�do regional de 60% para 50%. Tamb�m haver� cotas m�ximas de unidades para carros h�bridos e categorias premium.

No primeiro caso, a cota bilateral ser� de 15 mil unidades, crescendo 3.500 a cada ano at� chegar a 50 mil unidades comercializadas. No caso de carros premium, ser�o 10 mil unidades, sendo at� 2 mil por modelo.