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Estado de Minas ECONOMIA

TST prop�e suspens�o da greve dos Correios at� julgamento do diss�dio

Ministro do tribunal tamb�m acatou parcialmente o pedido de liminar formulado pelos Correios e determinou de imediato que, durante a greve, 70% dos empregados e dos servi�os da estatal estejam em atividade


postado em 13/09/2019 14:30 / atualizado em 13/09/2019 14:57

(foto: Divulgacao - Loja dos Correios)
(foto: Divulgacao - Loja dos Correios)

O ministro Mauricio Godinho Delgado, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), prop�s a suspens�o da greve dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT), iniciada na �ltima quarta-feira, at� o julgamento do diss�dio coletivo, marcado para o dia 2 de outubro.

O ministro, que conduziu na quinta-feira uma audi�ncia de concilia��o entre as partes, tamb�m acatou parcialmente o pedido de liminar formulado pelos Correios e determinou de imediato que, durante a greve, 70% dos empregados e dos servi�os da estatal estejam em atividade. O descumprimento da decis�o acarretar� multa di�ria de R$ 50 mil. Os Correios pediam na liminar a manuten��o de pelo menos 90% das atividades.

De acordo com o TST, o ministro chegou � conclus�o, ap�s conversar com dirigentes dos Correios e das federa��es que representam os empregados, de que n�o vai ser poss�vel obter consenso definitivo, por meio de concilia��o, sobre as demandas das partes e por isso agendou o julgamento para o in�cio de outubro, quando o TST definir� as rela��es coletivas de trabalho at� a data-base de 2020 e resolver� eventuais quest�es sobre a greve.

Com isso, o ministro prop�s a manuten��o de todas as cl�usulas relativas ao acordo anterior e ao plano de sa�de at� que o julgamento ocorra. A proposta foi aceita pelos Correios, mas precisa ser votada pelos empregados em assembleias a serem convocadas at� a pr�xima ter�a-feira (17), data-limite estabelecida pelo ministro para a suspens�o da greve.

Em nota, os Correios dizem que aceitaram a proposta de encaminhamento do TST, que inclui "manter as cl�usulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019, bem como a vig�ncia do plano de sa�de, conforme prorroga��o ocorrida em 31 de julho, at� o dia 2 de outubro, data do julgamento do diss�dio coletivo pelo colegiado do TST".

A empresa reitera, por�m, que o retorno dos empregados ao trabalho � condi��o essencial para aceitar a proposta do ministro e refor�a que as representa��es sindicais se comprometeram, em contrapartida, em levar a proposta de encerramento da paralisa��o parcial para as assembleias o mais r�pido poss�vel, fixando como prazo m�ximo de delibera��o a ter�a-feira (17) �s 22h.

Os Correios ainda destacam na nota que "v�m atuando na constru��o de um acordo coletivo de trabalho condizente com a sua situa��o econ�mica atual" e que "hoje, o preju�zo acumulado pela empresa � de aproximadamente R$ 3 bilh�es".


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