A equipe econ�mica segue determinada a reduzir os encargos sobre a folha de pagamento, disse Nesa noite de ter�a-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, o governo tem um "enigma pela frente" porque precisa encontrar uma fonte de recursos para bancar essa desonera��o, mas garantiu que o al�vio �s empresas (desejado para impulsionar a gera��o de empregos) segue nos planos. "N�s vamos atacar esse problema", garantiu em evento em Bras�lia.
"Precisamos de uma base tribut�ria diferente, e queremos reduzir encargo trabalhista", afirmou Guedes. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro est� ciente dessa orienta��o da equipe econ�mica e "sabe que n�o podemos crescer elevando a al�quota do que est� a�" para compensar a desonera��o.
"Vamos pensar e fazer a coisa certa no devido tempo", disse o ministro. Para ele, o governo precisa encontrar uma forma de tributar quem hoje n�o est� pagando imposto. "Vamos mexer nessa coisa de contribui��o sobre a folha. N�s precisamos disso", afirmou.
Depois de Bolsonaro sepultar a 'nova CPMF', como vinha sendo chamado o imposto sobre transa��es financeiras que estava nos planos da equipe econ�mica para bancar a desonera��o da folha, o ministro explicou que a ideia era "reduzir bastante as al�quotas" de contribui��o sobre os sal�rios. "Por isso est�vamos considerando o novo imposto", disse.
Segundo Guedes, o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA, que vai unificar tributos sobre consumo) poderia ser de 14% ou 15% caso o imposto sobre transa��es fosse criado - em vez de 25%, como � a proposta da C�mara. Al�m disso, a contribui��o sobre a folha de pagamento poderia cair a 13%, "talvez a 10%".
O ministro ainda fez men��o ao ex-secret�rio especial da Receita Federal Marcos Cintra, que foi demitido em meio �s cr�ticas � nova CPMF e � press�o por uma reestrutura��o do �rg�o. "Morreu em combate nosso valente Cintra", disse. A uma plateia de varejistas, Guedes afirmou ainda que "para quem paga muitos encargos trabalhistas, Cintra deve ser figura simp�tica".
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