O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, comentou sobre o cancelamento da oferta de a��es do Banrisul na manh� desta sexta-feira, 20, em entrevista � R�dio Ga�cha, admitindo que o pre�o ficou aqu�m do desejado. "Resolvemos cancelar a oferta porque n�o resolve o problema, poderia at� ser a solu��o mais f�cil, ajudaria a pagar as contas do Estado, mas l� na frente n�o resolveria a quest�o do d�ficit", afirmou o governador, citando que essa conta beira R$ 12 bilh�es.
Questionado sobre uma eventual privatiza��o do banco, o governador admitiu que se a Assembleia vier a propor um debate "n�o ficaria surdo" ao tema. Mas ponderou: "Est� longe de estar na lista de prioridade a venda do Banrisul".
Leite ressaltou que a venda de uma fatia das a��es que det�m no banco n�o � o foco de sua gest�o, que � resolver o problema fiscal do Estado e fazer reformas estruturais. "Se n�o vamos vender a��es do banco, teremos de fazer mais esfor�os (...), os cerca de R$ 2 bilh�es que estavam previstos seriam importantes, mas n�o vamos deixar de estar obstinados em colocar o sal�rio do servidor em dia. N�o d� para achar que � normal um Estado estar h� quase quatro anos com atraso se sal�rios, o que gera insatisfa��es ao cidad�o e tamb�m preju�zo econ�mico."
Alguns dos demais pontos a resolver seriam a d�vida na sa�de e o fato de que a companhia energ�tica CEEE parou de pagar a integralidade do impostos devidos, o ICMS. "Hoje, ela paga parcialmente, nunca integraliza."
Segundo fontes disseram � Coluna do Broadcast, o banco esperava vender sua fatia no banco ao pre�o de R$ 19,00, e para tentar emplacar a oferta, o governo ga�cho chegou a reduzir o n�mero de a��es a serem vendidas. Mas as ordens de investimento estavam a R$ 18,50. Nos bastidores, houve o entendimento de que ocorreu muita press�o vinda de investidores minorit�rios do banco, que defendem que o caminho para o Banrisul seja a privatiza��o, o que teria pesado contra.
Na quinta-feira, 19, em entrevista coletiva, Leite comentou que havia interesse, inclusive de grandes bancos estrangeiros, e que a oferta era consistente, mas que n�o faria "uma venda a qualquer pre�o."
ECONOMIA