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Estado de Minas ECONOMIA

Troyjo cr� na assinatura do tratado Mercosul-UE por Argentina mesmo com elei��es


postado em 24/09/2019 18:45

O secret�rio especial de Com�rcio Exterior e Assuntos Internacionais do Minist�rio da Economia, Marcos Troyjo, demonstrou nesta ter�a-feira otimismo com a assinatura do tratado comercial entre Mercosul e Uni�o Europeia (UE) pela Argentina, mesmo no caso de vit�ria da oposi��o nas elei��es presidenciais de outubro no pa�s vizinho.

"N�o sabemos o que vai acontecer na elei��o de outubro na Argentina", afirmou Troyjo, em palestra no FT Commodities Americas Summit, promovido pelo jornal Financial Times, no Rio. "Acredito que a Argentina assinar�", completou o secret�rio, ressalvando que n�o haver� d�vidas sobre isso no caso de reelei��o do presidente Maur�cio Macri.

Troyjo citou as elei��es na Argentina ao descrever o processo de aprova��o final do acordo entre Mercosul e EU daqui para a frente. Segundo o secret�rio, para o acordo come�ar a valer, � preciso ser aprovado pelos Executivos de cada pa�s do Mercosul e pelo Executivo da UE - a Comiss�o Europeia. Essa aprova��o vir� ap�s as fases atuais de revis�o e tradu��o do tratado. Ap�s o aval dos Executivos, ser� a vez dos Legislativos de cada pa�s do Mercosul e do Parlamento Europeu.

Passada a aprova��o legislativa, "o rel�gio come�a a correr" para a vig�ncia das regras de redu��o de tarifas de importa��o e de cotas de com�rcio de lado a lado, disse Troyjo. Somente ap�s a aprova��o da "se��o econ�mica" do tratado o acordo ser� submetido a cada um dos parlamentos, de cada pa�s, tanto do Mercosul quanto da UE.

Em momento anterior do discurso, o secret�rio tra�ou um cen�rio em que os pre�os de commodities t�m vi�s estrutural de alta nos pr�ximos anos por causa da perspectiva de crescimento da demanda por alimentos e mat�rias-primas para constru��o em pa�ses pobres da �sia que experimentar�o crescimento acelerado, como �ndia, Mianmar, Paquist�o, Vietn� e Mal�sia.

Nesse quadro, segundo Troyjo, os pa�ses produtores de mat�rias-primas, como o Brasil, ficar�o � frente da decis�o, mais uma vez, de aproveitar a entrada de recursos com a exporta��o de commodities para "construir vantagens competitivas adicionais" ou voltar a "pol�ticas populistas" do passado. Nesse momento, o secret�rio deu a Argentina como exemplo, pois o pa�s vizinho tinha "o quarto maior" Produto Interno Bruto (PIB) per capita do mundo quando sua economia era exportadora e perdeu a posi��o nos rankings de riqueza ap�s d�cadas de substitui��o de importa��es.


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