
Em agosto �ltimo, o pa�s abriu 121.387 postos de trabalho com carteira assinada a mais que as demiss�es. Foi o quinto m�s consecutivo de saldo positivo do emprego formal no pa�s e tamb�m o melhor resultado para o m�s desde 2013, quando 127.648 vagas haviam sido criadas, superando as dispensas.Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados ontem pelo Minist�rio da Economia.
Em julho, o saldo havia sido em 43.820 vagas. Entre janeiro e agosto, o �nico m�s com resultado negativo foi mar�o, quando as demiss�es superaram as admiss�es em 43.196 oportunidades eliminadas no mercado de trabalho. No per�odo acumulado de 2019, houve aumento de 593.467 empregos formais. J� na compara��o dos �ltimos 12 meses at� agosto, o saldo alcan�ou 530.396 postos de trabalho.
Considerando-se o resultado por setores da atividade econ�mica, seis dos oito setores avaliados pelo Caged mostraram cria��o de vagas. O setor de servi�os liderou a expans�o do emprego, com 61.730 novas vagas. Em segundo lugar est� o com�rcio, com 23.626, seguido da ind�stria de transforma��o, que registrou 19.517 contrata��es a mais. Por outro lado, a agropecu�ria e o setor de servi�os industriais de utilidade p�blica demitiram mais do que contratam, com saldo negativo em 3.341 e 77 vagas, respectivamente.
Por meio de nota, o secret�rio de Trabalho do Minist�rio da Economia, Bruno Dalcolmo, destacou que os n�meros indicam a recupera��o gradativa do emprego com carteira assinada no Brasil, “ap�s um primeiro semestre repleto de desafios”. Na perspectiva do governo, a ind�stria da constru��o civil � o melhor exemplo da “consist�ncia da retomada, com cinco meses consecutivos de saldos positivos de emprego."
O resultado j� pode estar indicando, tamb�m, a admiss�o dos trabalhadores por contrato tempor�rio na ind�stria tendo em vista a necessidade da produ��o para atender o aumento tradicional do consumo no fim do ano. Isso costuma ocorrer entre agosto e outubro.
Ranking mineiro
Em Minas Gerais, os registros do Caged demonstram que agosto deste ano mostrou crescimento do saldo do emprego formal, de 5.895 contrata��es a mais que as demiss�es, em rela��o a id�ntico m�s do ano passado. De 2011 e a 2017, agosto amargou mais demiss�es do que admiss�es em Minas. Com 8,1 mil vagas l�quidas geradas no m�s passado, o setor de servi�os teve o melhor desempenho entre as empresas mineiras.
A constru��o civil ficou em segundo lugar no ranking dos maiores saldos, ainda segundo o Caged, ao admitir 3.263 pessoas a mais que os demitidos. O resultado foi positivo tamb�m no com�rcio na extra��o mineral, enquanto a agropecu�ria eliminou 11,6 mil postos de trabalho a mais que as admiss�es. Quando o resultado � analisado por munic�pio com mais de 30 mil habitantes, o destaque ficou por conta de Belo Horizonte, com saldo positivo de 4.027 vagas em agosto.
Sal�rios
O Minist�rio da Economia informou, ainda, que para o conjunto dos estados, o sal�rio m�dio de admiss�o em agosto foi de R$ 1.619,45 e o sal�rio m�dio de desligamento, de R$ 1.769,59. Houve ligeiro aumento nas duas pontas dos vencimentos do trabalhador, descontada a infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor INPC), de 0,44% e 0,09%, respectivamente, frente a julho �ltimo.
Em rela��o ao mesmo m�s do ano anterior foi registrado crescimento de 1,97% para o sal�rio m�dio de admiss�o e de 1,02% para o de desligamento. Pode estar havendo substitui��o de trabalhadores com vencimentos maiores. Al�m disso, houve, no m�s passado, mais admiss�es do que contrata��es em regime de tempo parcial. Neste caso, o saldo foi de 7.804 vagas no pa�s.