IBGE: Pa�s tem menor n�vel de ocupados contribuindo para Previd�ncia desde 2012

A propor��o de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previd�ncia Social caiu a 62,4% no trimestre encerrado em agosto, menor patamar desde 2012, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

"Esse dado � interessante, porque voc� tem uma popula��o ocupada que cresce, inclusive bate o pr�prio recorde, no entanto, a alta na contribui��o previdenci�ria, que podia ser esperada, n�o ocorre. Poderia se esperar que com o aumento da ocupa��o a contribui��o previdenci�ria aumentasse tamb�m", disse Adriana Beringuy, analista da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Embora o Pa�s tenha atingido no trimestre encerrado em agosto o maior contingente de pessoas trabalhando, 93,631 milh�es de brasileiros, o mercado de trabalho registrou tamb�m um n�vel recorde de 38,763 milh�es de trabalhadores atuando na informalidade.

O levantamento, considerado uma proxy da informalidade, inclui os empregados do setor privado sem carteira assinada, os trabalhadores dom�sticos sem carteira assinada, os trabalhadores por conta pr�pria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.

Segundo Beringhy, mesmo os setores tradicionalmente mais formais, como a ind�stria e o setor de informa��o, comunica��o e atividades financeiras, n�o registraram avan�o significativo nas contrata��es com carteira assinada. Na ind�stria e na constru��o, por exemplo, houve aumento no trabalho por conta pr�pria no trimestre encerrado em agosto.

"A informalidade cresce porque voc� n�o tem dentro do mercado de trabalho rea��o de postos de empregados com carteira (assinada)", afirmou Beringuy. "Voc� tem mais pessoas trabalhando, no entanto essa inser��o n�o se d� pelo v�nculo tradicional que a gente tinha antes no mercado de trabalho", completou.