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Estado de Minas

S� pesquisa salva consumidor de diferen�as de at� 392% nos sacol�es

Acertar na hora de comprar e optar pelas frutas da esta��o s�o as recomenda��es dos especialistas


postado em 30/09/2019 17:48 / atualizado em 01/10/2019 18:14

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O consumidor de Belo Horizonte ter� que pesquisar muito para conseguir bons pre�os nos sacol�es, devido � farta diferen�a de tabelas entre os estabelecimentos da cidade, de at� 392% para o mesmo produto. � o que mostra o site de pesquisas Mercado Mineiro, que fez um levantamento dos pre�os de frutas e legumes em 20 sacol�es da capital nos dias 25 e 26.

 

Al�m disso, a pesquisa mostra que muitas frutas encareceram em rela��o a 24 de agosto. O lim�o Tahiti puxou a fila dos vil�es do bolso. A m�dia de pre�o do quilo da fruta passou de R$ 2,72 para R$ 7,08, aumento de 160%. Por�m, houve alguns legumes que mostram redu��o expressiva de pre�os no mesmo per�odo.

 

A melancia e o morango s�o as frutas que exibiram maior varia��o nos pre�os: ambas de 202%. O quilo de melancia pode ser encontrado por R$ 0,99 no bairro Pompeia ou por at� R$ 2,99 no Gutierrez. J� a caixa de morango variou de R$ 1,98 no Centro at� R$ 5,99 no Gutierrez. A pesquisa tamb�m verificou outra grande varia��o no pre�o do quilo da p�ra. Entre os sacol�es pesquisados, o mais barato, no Pompeia, cobra R$ 4,99, enquanto o mais caro, localizado no bairro Santa Tereza, cobra R$ 12,99. Ou seja, varia��o de 160%.

 

Segundo Feliciano Abreu, economista-chefe do site Mercado Mineiro, essas varia��es entre os sacol�es s�o comuns. Abreu explica que frutas, verduras e legumes est�o sujeitos � varia��o dos per�odos de safra e entressafra. Al�m disso, o economista afirma que outros fatores influenciam no pre�o, como a localiza��o do estabelecimento: comprar nos bairros mais nobres com certeza ser� mais caro. Contudo, ele ressalta que nem sempre o pre�o alto � sin�nimo de qualidade.

 

Ao mesmo tempo que encontra o quilo da ma�� Fuji por R$ 3,98 no Bairro Floresta, o consumidor tamb�m pode pagar R$ 7,99 no Santa Tereza, quase o dobro. Por fim, a laranja p�ra rio e a banana-prata apresentaram pre�os menos destoantes. O quilo desse tipo de laranja pode custar R$ 1,68 em um sacol�o do bairro Jardim Montanh�s e chegar a R$ 2,99 em um concorrente no Gutierrez, variando 78%. J� o pre�o do quilo da banana-prata variou 79%, de R$ 2,78 a R$ 4,99, nos mesmos estabelecimentos.

 

Ainda de acordo com a pesquisa, o quilo do quiabo tem varia��o de 392% entre os sacol�es, a maior entre os legumes. No bairro Cruzeiro, a bandeja � vendida por R$ 1,99 e no Jardim Montanh�s o quilo do legume chega a R$ 9,80. Os pre�os da mandioca t�m diferen�a parecida, de 307%. O valor mais baixo cobrado pelo quilo da mandioca foi encontrado no Bairro Santa Efig�nia, por R$ 0,88. O mais alto, de R$ 3,99, est� no Gutierrez. Diferen�a de 237% nos pre�os foi verificada para o tomate. O pre�o por quilo mais baixo encontrado pelo levantamento do Mercado Mineiro est� no Bairro Guarani, de R$ 1,48. Em um sacol�o do bairro Gutierrez, o cliente leva a mesma quantidade por R$ 4,99.

 

No Bairro Floresta, o quilo da ab�bora moranga custa R$ 0,98, cerca de um ter�o daquele valor encontrado no Guiterrez, onde � cobrado R$ 2,99. O consumidor tamb�m encontra diferen�a consider�vel no pre�o da couve. A unidade da verdura custa R$ 0,78 no Centro e R$ 2 no Santa Tereza. Os clientes podem comprar a unidade da alface-americana tanto por R$ 1,98 no Centro ou pagar R$ 4 no bairro Santa Tereza.

 

A solu��o diante de varia��es de pre�os t�o expressivas, de acordo com Feliciano Abreu, � pesquisar. Como se tratam de produtos frescos, a �poca que o cliente vai �s compras tamb�m � muito importante. “Tem que ficar esperto no momento em que o dono do sacol�o rep�e a mercadoria, pra pegar uma coisa mais fresca e com pre�o justo”, explica. Por isso, � melhor dar prefer�ncia para as frutas da esta��o, que normalmente ficam mais baratas.

Surpresa 

Ainda de acordo com a pesquisa, em geral os legumes ficaram mais baratos, � medida que as frutas encareceram. O site contabilizou a varia��o dos pre�os m�dios dos produtos no per�odo de um m�s. O do quilo da batata-inglesa teve redu��o de 34%: de R$ 4,02 em agosto para R$ 2,63 em setembro. O quilo da cenoura vermelha tamb�m ficou mais barato: o pre�o caiu de R$ 3,18, em m�dia, para R$ 2,06, redu��o de 35%. J� a m�dia do quilo da cebola branca saiu de R$ 5,75 para R$ 3,73, diminuindo 35%. Outro produto que ficou mais barato foi o tomate. O pre�o m�dio por quilo era de R$ 4,66 e agora � de R$ 2,88, diferen�a de 38%.

 

O pre�o do chuchu foi o que mais aumentou entre os legumes. A m�dia por quilo era de R$ 1,61 e subiu para R$ 3,66, aumento de 127%. Entre as frutas, o lim�o Tahiti foi o que ficou mais caro. A m�dia de pre�o do quilo do lim�o passou de R$ 2,72 para R$ 7,08, aumentando 160%. J� a m�dia do quilo da banana-prata tamb�m aumentou consideravelmente. No final de agosto, era de R$ 2,63 e hoje � de R$ 3,68; diferen�a de 40%.

 

O levantamento tamb�m percebeu aumento de 38% na m�dia do quilo da mexerica ponkan. Em um m�s, a m�dia foi de R$ 2,70 para R$ 3,73. Por outro lado, o site constatou queda nos pre�os do mam�o hava� e do abacaxi. A m�dia do quilo de mam�o era de R$ 11,34 e hoje � de R$ 4,18. J� a m�dia do abacaxi teve redu��o pequena, de R$ 4,87 para R$ 4,34.

 

A queda de pre�os dos legumes surpreendeu o economista-chefe do site. Na avalia��o de Abreu, o recente per�odo de seca deveria ter trazido um aumento nos custos de produ��o. “A gente chega na conclus�o de que muitas dessas verduras e legumes s�o feitas com irriga��o, ent�o pouco importa a secura”, argumenta. Al�m disso, Abreu acredita que a redu��o do consumo pode ter contribu�do para a redu��o dos pre�os constatada na pesquisa.

 

*Estagi�rio sob supervis�o da sub-editora Marta Vieira  


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