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Estado de Minas ECONOMIA

Maia se tornou 'presa' de achacador, diz Cid Gomes; presidente da C�mara rebate


postado em 02/10/2019 12:44

Uma discuss�o sobre divis�o de recursos entre Estados e munic�pios ganhou contornos de crise institucional entre C�mara e Senado na noite de ter�a-feira, 1� de outubro. O primeiro ataque partiu do senador Cid Gomes (PDT-CE), que acusou o l�der do PP na C�mara, Arthur Lira (AL), de comandar um grupo respons�vel por "achacar" o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na proposta que definiu crit�rios para distribui��o do dinheiro do megaleil�o de petr�leo, marcado para novembro.

Os senadores amea�am travar a vota��o em segundo turno da reforma da Previd�ncia diante da insurg�ncia da C�mara, que tenta garantir para os munic�pios uma fatia maior no bolo de recursos do megaleil�o e destinar o dinheiro por meio de emendas parlamentares.

"O presidente da C�mara est� se transformando numa presa de um grupo de l�deres liderado por aquele que, podem escrever o que estou dizendo, � o projeto do futuro Eduardo Cunha brasileiro. Eduardo Cunha original est� preso, mas est� solto o l�der do PP que se chama Arthur Lira, que � um achacador, uma pessoa que no seu dia a dia a sua pr�tica � toda voltada para a chantagem, para a cria��o de dificuldades para encontrar propostas de solu��o", afirmou o senador, que em 2015 deixou o cargo de ministro da Educa��o de Dilma Rousseff ap�s chamar o ent�o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), de "achacador".

"Setores da C�mara, que t�m � frente o deputado Arthur Lira, j� precificaram o achaque. O achaque custa 5% dos valores dos royalties. Eles est�o querendo tirar 2,5% dos munic�pios, 2,5% dos Estados, e dar para o quarto ente federativo brasileiro: tem a Uni�o, os Estados, os munic�pios, e agora essa bancada de achacadores da C�mara dos Deputados", completou Cid.

A resposta dos deputados veio na sequ�ncia. No plen�rio da C�mara, Maia defendeu o colega. "Est� havendo um problema grave, que � o seguinte: o sucesso da C�mara est� incomodando muita gente", afirmou o presidente da C�mara. "Nem governador nem senador vai amea�ar a C�mara dos Deputados, como eu fui amea�ado no s�bado � noite", completou, em refer�ncia � press�o que diz ter recebido para mudar os crit�rios de distribui��o dos recursos.

Processo

Chamado de "achacador" por Cid, o l�der do PP disse que vai processar o pedetista judicialmente e defendeu a prerrogativa dos deputados para alterar os crit�rios definidos no Senado. "O senador apequena seu nome e do seu Estado, ocupa a tribuna do Senado levianamente com dor de cotovelo porque a maneira que ele pensou talvez n�o tenha sido acordada", afirmou Lira.

O l�der do PP defendeu que os recursos sejam destinados para Estados cobrirem rombo previdenci�rio, pagar precat�rios e reestruturar a m�quina estatal. O texto aprovado no Senado carimba os recursos para investimentos e aportes em fundos previdenci�rios, deixando claro que n�o podem ser usados para pagamento de pessoal e custeio da m�quina.

Disputa

Nos �ltimos meses, C�mara e Senado t�m travado uma disputa por protagonismo na discuss�o de temas econ�micos. Enquanto deputados ainda se debru�avam sobre a reforma da Previd�ncia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chegou a criar uma subcomiss�o para come�ar a debater a proposta antes mesmo de ela chegar � Casa.

No caso da reforma tribut�ria a disputa � mais evidente. Propostas distintas est�o sendo discutidas simultaneamente na C�mara e no Senado.

Outro assunto que causou mal estar entre deputados e senadores foi o projeto que previa benesses aos partidos e dificulta a fiscaliza��o de caixa 2 eleitoral. Ap�s a C�mara aprovar o projeto, senadores rejeitaram quase todas as medidas, que mais tarde foram retomadas em nova vota��o pelos deputados.

Na ocasi�o, senadores foram acusados por deputados de terem "jogado para plateia" diante da press�o das redes sociais contra a proposta.


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