Os pedidos de fal�ncia subiram 59,8% em setembro na compara��o com o mesmo m�s do ano passado, mas ca�ram 13,7% ante agosto deste ano, segundo dados de abrang�ncia nacional da Boa Vista.
O aumento dos pedidos de fal�ncia, de acordo com a Boa Vista, ocorre "ap�s um longo per�odo de queda observado desde o pior momento da crise econ�mica recente".
A empresa de informa��es de cr�dito afirma que a alta tem rela��o com a expans�o do n�mero de micro e pequenas empresas, que foram respons�veis por 95,1% dos pedidos. "Ante o fraco crescimento da economia e baixo n�vel de profissionaliza��o de boa parte dessas empresas, muitas acabam ficando insolventes em pouco tempo de exist�ncia", ressalta a Boa Vista.
Na compara��o de setembro de 2019 com setembro de 2018, as fal�ncias decretadas aumentaram 16,5% e os pedidos de recupera��o judicial e as recupera��es judiciais deferidas registraram alta de 38,5% e 44,3%, respectivamente.
J� em rela��o a agosto deste ano, esses indicadores ca�ram. Nessa base de compara��o, as fal�ncias decretadas recuaram 34,7%, os pedidos de recupera��o diminu�ram em 29,9% e as recupera��es judiciais registraram queda de 28,9%.
No acumulado do ano at� setembro, os pedidos de fal�ncia apresentam alta de 1,8%. J� as fal�ncias decretadas, os pedidos de recupera��o judicial e as recupera��es judiciais deferidas diminu�ram 6,5%, 17,4% e 12,2%, respectivamente.
Para a Boa Vista, os dados mostram "uma revers�o da tend�ncia de queda que vinha sendo observada nos pedidos de fal�ncia, enquanto os pedidos de recupera��o ainda recuam no ano, apesar da alta no m�s".
A Boa Vista ressalta, ainda, que n�o h� "sinais de deteriora��o da situa��o financeira das empresas" e que a redu��o das taxas de juros pode favorecer o setor empresarial, com oportunidades de renegocia��o de d�vidas.
De acordo com os dados da empresa de informa��es de cr�dito, o setor de servi�os respondeu por 42,7% dos pedidos de fal�ncia no per�odo, seguido pelo setor industrial (30%) e pelo com�rcio (27,3%).
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ECONOMIA
Pedidos de fal�ncia sobem 59,8% ante setembro de 2018, diz Boa Vista
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