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Estado de Minas ECONOMIA

Por monop�lio do FGTS, Caixa pode reduzir tarifa


postado em 08/10/2019 07:03

Para manter o monop�lio na gest�o do FGTS, a Caixa Econ�mica Federal vai apresentar ao ministro da Economia, Paulo Guedes, uma proposta de redu��o da sua taxa de administra��o.

Hoje, a Caixa cobra uma taxa de 1% para administrar os quase R$ 550 bilh�es do Fundo, que � usado para o financiamento de projetos de infraestrutura, saneamento e habita��o, como o Minha Casa Minha Vida. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, uma das propostas em an�lise � reduzir a taxa para 0,8%. Em 2018, o FGTS pagou R$ 5,1 bilh�es ao banco do governo federal de taxa de administra��o. Se fosse com a nova taxa, teria recebido R$ 4,08 bilh�es.

O pacote de redu��o da taxa e moderniza��o tecnol�gica do FGTS ser� primeiro apresentado ao ministro Guedes para ser aprovado. A ideia � encaminhar a proposta em novembro ao Conselho Curador da FGTS, �rg�o que re�ne representantes do governo, dos trabalhadores e de empregadores.
O presidente da Caixa, Pedro Guimar�es, discutiu ontem o assunto com o ministro. Na conversa, Guimar�es teve a garantia de que Guedes n�o pensa "em mudar nada agora" para quebrar o monop�lio do FGTS.

O presidente Jair Bolsonaro tamb�m foi contundente em apoio � manuten��o do monop�lio da Caixa na gest�o do FGTS. Bolsonaro disse que, se partir alguma sugest�o do tipo do Congresso, ele pretende vet�-la. "Se o Congresso decidir quebrar o monop�lio da Caixa, eu a vetarei segundo orienta��o da pr�pria (minist�rio) Economia", escreveu o presidente em seu Facebook.

O presidente da Caixa buscou apoio para manter a gest�o do FGTS com o argumento de que a quebra do monop�lio vai encarecer os custos para as Regi�es Norte, Nordeste e outras localidades mais long�nquas do interior, onde nem todos os bancos privados est�o presentes. Pelo levantamento da Caixa, apenas 700 munic�pios s� t�m o banco estatal operando.

Na avalia��o da Caixa, os outros bancos, com fim do monop�lio, s� ter�o interesse em financiar nas cidades mais rent�veis, do Sul e Sudeste. Hoje, o banco consegue, com uma taxa �nica, equilibrar os custos mais elevados para chegar nos locais de mais dif�cil acesso. O discurso da Caixa tem sido de que a manuten��o do monop�lio � a garantia de que Norte, Nordeste n�o v�o pagar mais.

A ideia de acabar com o monop�lio � defendida por uma ala da equipe econ�mica, como mostrou reportagem do Estado de S. Paulo no dia 10 de setembro. "N�o d� para um pa�s do tamanho do Brasil contar com um banco s�", disse ao jornal Igor Vilas Boas de Freitas, diretor do departamento do FGTS do Minist�rio da Economia. Para os defensores da ideia, outros bancos poderiam cobrar menos pela administra��o e oferecer maior retorno aos trabalhadores com outros tipos de aplica��o.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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