Um dia depois de anunciado um acordo inicial com os Estados Unidos, a Xinhua, ag�ncia estatal da China, publicou um coment�rio sobre as negocia��es comerciais no qual destaca que "a incerteza paira sobre muitas quest�es", o que exige que Pequim "permane�a paciente e mantenha sua compostura estrat�gica".
"A paci�ncia e a compostura da China decorrem da estabilidade e resili�ncia de sua economia, que n�o 'entrou em colapso' sob medidas de press�o m�xima, mas manteve uma taxa de crescimento de 6,3% no primeiro semestre deste ano, superando todas as outras grandes economias", destacou o coment�rio, sem assinatura. "A paci�ncia e a compostura da China residem em sua postura consistente de se opor resolutamente �s guerras comerciais e de se apegar a negocia��es e coopera��o em busca de acordos, que est�o ganhando cada vez mais compreens�o e apoio".
O texto argumentou que o conflito comercial pressionou a China a transformar seu modelo industrial e buscar mercados alternativos, embora tenha reconhecido que o setor manufatureiro local foi afetado pela disputa.
O coment�rio trouxe ainda uma pesquisa do Conselho de Neg�cios EUA-China (USCBC, na sigla em ingl�s) em que 87% dos entrevistados disseram que n�o mudaram nem planejavam transferir seus neg�cios para fora da China.
O acordo inclui a compra, por parte do governo chin�s, de US$ 40 bilh�es a US$ 50 bilh�es em produtos agr�colas dos Estados Unidos e o compromisso de se abrir ainda mais a servi�os financeiros internacionais. Al�m disso, ficou acertada a suspens�o do aumento de 25% para 30% da al�quota das tarifas sobre US$ 250 bilh�es em importa��es da China, prevista para ser imposta na pr�xima semana. N�o houve, por�m, defini��o sobre a outra eleva��o de cobran�as prevista para dezembro.
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