
"O FGTS tem que tentar caminhar para o regime de capitaliza��o, com contas individuais. O trabalhador tem que ter o direito de aplicar o dinheiro dele onde entender que � melhor", defendeu neste ter�a-feira, durante participa��o no evento Empresas Mais, realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em parceria com o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.
"N�o acho que a gente deva, em um pa�s onde as pessoas t�m informa��o, e est�o todas endividadas, estimular o caixa. N�o � isso que vai sustenta��o ao crescimento do nosso pa�s", afirmou Maia, fazendo cr�ticas indiretas � recente libera��o de saques do fundo para reanimar a economia, cujo crescimento est� em um ritmo abaixo do previsto no come�o do ano. "Estimular o consumo ou qualquer outro gasto com o dinheiro do FGTS n�o vai criar nenhum resultado relevante", completou.
Maia afirmou tamb�m que a Caixa Econ�mica Federal reduza a taxa de administra��o de 1% sobre o valor total dos ativos do FGTS, de cerca de R$ 550 bilh�es. Al�m disso, defendeu que os cotistas do fundo devem ter uma remunera��o, no m�nimo, igual � da infla��o. "O problema � que a Caixa est� tomando R$ 5 bilh�es, R$ 6 bilh�es, R$ 7 bilh�es dos trabalhadores. Se vai ter lucro de R$ 30 bilh�es, por que n�o devolver R$ 7 bilh�es para os trabalhadores?", questionou.