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Estado de Minas ECONOMIA

Para Bradesco: governo Bolsonaro deveria abrir concorr�ncia por gest�o do FGTS


postado em 15/10/2019 16:34

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, defendeu a abertura de uma concorr�ncia p�blica para a gest�o dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) junto aos bancos privados e o fim do monop�lio nas m�os da Caixa Econ�mica Federal. "Sempre fui um defensor de que a gest�o do FGTS fosse discutida para que todo o mercado pudesse ter acesso. Continuo acreditando nisso", disse ele, durante a premia��o Empresas Mais, promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo, em parceira com o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.

Para Lazari, assim como o mercado reduziu as taxas de administra��o dos fundos de investimento, a Caixa tamb�m deveria acompanhar esse movimento em rela��o ao FGTS.

"Todo mundo reduziu. N�o dava para trabalhar com taxas de administra��o de 2%, 3% ao ano. Tem v�rios fundos de administra��o que estamos com taxa de 0,5% ao ano. N�o faz sentido o trabalhador pagar quase 1,5% para a Caixa hoje dada a remunera��o que tem o FGTS", enfatizou o executivo.

O presidente do Bradesco tamb�m criticou o atual patamar de remunera��o dos recursos dos trabalhadores. Para ele, o retorno atual, de cerca de 3,0%, � injusto.

"Se temos a Selic, os recursos do FGTS t�m de ser remunerados pela Selic, pelo IPCA ou outro indexador que proteja um pouco o patrim�nio do trabalhador", sugeriu Lazari. "Concordo com o Rodrigo Maia (presidente da C�mara). O fundo de garantia � a �nica poupan�a que o trabalhador de baixa renda tem", acrescentou.

Segundo Lazari, o governo n�o abriu a possibilidade de fazer uma concorr�ncia para que os bancos privados disputem a gest�o dos recursos do FGTS e que o Bradesco tem total interesse em participar. "Temos interesse em participar da gest�o e do pagamento dos recursos do FGTS ao trabalhador... N�o tem nenhuma sinaliza��o (do governo) ou projeto de lei para que isso seja feita concorr�ncia p�blica. Eu acho que deveria ser feita uma concorr�ncia p�blica", refor�ou o executivo.

Mais cedo, durante a premia��o Empresas Mais, Maia voltou a criticar o ganho que a Caixa obt�m com a administra��o dos recursos do FGTS. O presidente da C�mara defendeu que o banco p�blico reduza a taxa de administra��o de 1% sobre o valor total dos ativos do FGTS, de cerca de R$ 550 bilh�es, e ainda uma remunera��o aos trabalhadores, no m�nimo, igual � da infla��o.

"O problema � que a Caixa est� tomando R$ 5 bilh�es, R$ 6 bilh�es, R$ 7 bilh�es dos trabalhadores. Se vai ter lucro de R$ 30 bilh�es, por que n�o devolver R$ 7 bilh�es para os trabalhadores?", questionou ele � plateia de empres�rios.


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