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Estado de Minas ECONOMIA

Relator vai propor novas aplica��es para o FGTS


postado em 16/10/2019 12:00

O relator da medida provis�ria (MP) que permite o saque do FGTS, Hugo Motta (Republicanos-PB), antecipou ao Estad�o/Broadcast que vai ampliar a forma de aplica��o do fundo. Hoje, a lei s� permite que o dinheiro seja usado para financiar moradias, saneamento e infraestrutura. Para ele, que j� est� com o relat�rio pronto, � preciso garantir resultados para o cotista do fundo - o trabalhador, que � o "verdadeiro dono do fundo".

O relat�rio vai autorizar a aplica��o dos recursos do FGTS em outros fundos de investimento e no mercado de capitais, como a��es e t�tulos privados. O Conselho Curador, �rg�o formado por representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas, vai regulamentar as formas e condi��es do investimento. Outros bancos poder�o fazer o investimento, al�m da Caixa.

Antes mesmo de ser apresentado, o parecer j� abriu uma crise dentro e fora do governo. O setor da constru��o tenta barrar a mudan�a e v� riscos de desvio dos recursos do FGTS para outras �reas. "� dar poder de R$ 500 bilh�es para uma �nica caneta", critica o presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC), Jos� Carlos Martins. O fundo tem hoje mais de R$ 500 bilh�es de ativos dos trabalhadores. Para Martins, as mudan�as na MP d�o superpoderes ao presidente do Conselho Curador do FGTS de decidir sobre esses investimentos. "O debate precisa clarear", disse Martins.

Ele acusa o diretor do Departamento do FGTS do Minist�rio da Economia, Igor Freitas, de estar por tr�s da articula��o. Freitas � o atual presidente do Conselho Curador do FGTS e tem participado das discuss�es. O Estad�o/Broadcast apurou que a articula��o do diretor para mudar a MP nos bastidores do Congresso tem causado mal-estar dentro da pr�pria equipe econ�mica. Auxiliares do ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmam que as mudan�as propostas pelo diretor no Congresso n�o contam com o apoio do governo. A posi��o do ministro � a que est� na MP, afirmam os assessores.

"O Igor (Freitas) certamente est� por tr�s do relat�rio", disse Martins. "Estou preocupado porque n�o sei o que est� por tr�s desse jogo. Um poder como o do Paulo Guedes e ele n�o consegue demover um funcion�rio dele", afirmou o presidente da CBIC, que defende a redu��o da taxa de 1% de administra��o que a Caixa cobra para administrar o FGTS. De acordo com Martins, o relat�rio abre a possibilidade de outros bancos aplicarem os ativos do fundo.

Em nota, o Minist�rio da Economia disse acreditar que o Congresso pode fazer "aprimoramentos na MP" que deu acesso para o trabalhador ao pr�prio dinheiro depositado no fundo. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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