As aposentadorias e pens�es v�m ganhando import�ncia na renda das fam�lias nos �ltimos anos. Por outro lado, encolheu a contribui��o dos programas de transfer�ncia de renda, como o Bolsa Fam�lia. Os dados s�o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Em meio a um cen�rio de envelhecimento da popula��o e mercado de trabalho ainda prec�rio, as aposentadorias e pens�es, que representavam 19,9% da renda domiciliar per capita em 2017, aumentaram sua fatia para 20,5% em 2018.
"Teve valoriza��o do sal�rio m�nimo. A maioria dos aposentados recebe de um a dois sal�rios m�nimos. Isso contribui. Tem o peso demogr�fico, tem um quantitativo de pessoas a mais se aposentando, e tem o pr�prio processo de valoriza��o monet�ria do beneficio", avaliou Adriana Ara�jo Beringuy, analista da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Por outro lado, os programas de transfer�ncia de renda v�m perdendo participa��o na renda das fam�lias ao longo dos anos. Segundo o IBGE, o porcentual de fam�lias que recebem Bolsa Fam�lia caiu em sete anos, passando de 15,9% dos lares brasileiros em 2012 para 13,7% em 2018.
"Em 2017, teve aquele processo de corte, de recadastramento das fam�lias, teve queda forte no total de domic�lios beneficiados. Mas, em 2018, alguns deles voltaram a receber", apontou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.
Os brasileiros que ainda permaneciam benefici�rios do Bolsa Fam�lia no ano passado tinha renda domiciliar per capita de R$ 341.
Quase 30% (28,3%) das fam�lias contempladas n�o tinham abastecimento de �gua de rede geral, 62,4% n�o tinham esgotamento sanit�rio nem fossa s�ptica, 24,3% n�o tinham coleta de lixo, 69,8% n�o tinham m�quina de lavar roupa e 86,7% n�o tinham microcomputador.
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