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Estado de Minas CONCENTRA��O NO BRASIL

Desigualdade de renda � recorde


postado em 17/10/2019 04:00


Rio de Janeiro – A desigualdade de renda no pa�s alcan�ou patamar recorde em 2018, dentro da s�rie hist�rica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A metade mais pobre da popula��o, quase 104 milh�es de brasileiros, vivia com apenas R$ 413 mensais, considerando-se todas as fontes de renda. No outro extremo, o 1% mais rico – somente 2,1 milh�es de pessoas – tinha renda m�dia de R$ 16.297 por pessoa. Ou seja, essa pequena fatia mais abastada da popula��o ganhava quase 40 vezes mais que a metade da base da pir�mide populacional. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE.
 
Em todo o pa�s, 10,4 milh�es de pessoas (5% da popula��o) sobrevivem com R$ 51 mensais, em m�dia. Se considerados os 30% mais pobres, o equivalente a 60,4 milh�es de pessoas, a renda m�dia per capita subia a apenas R$ 269. Mesmo passada a crise econ�mica, a desigualdade se agravou. A renda domiciliar per capita dos 5% mais pobres caiu 3,8% na passagem de 2017 para 2018. Ao mesmo tempo, a renda da fatia mais rica (1% da popula��o) cresceu 8,2%.
 
O �ndice de Gini da renda domiciliar per capita – medida de desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, em que quanto mais perto de 1 maior � a desigualdade – subiu de 0,538 em 2017 para 0,545 em 2018, patamar mais cr�tico na pesquisa.
 
Os mais pobres ficaram mais pobres, os mais ricos ficaram mais ricos, confirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad. Para a pesquisadora, o fen�meno tem rela��o com a crise no mercado de trabalho, que afetou especialmente o extrato de trabalhadores com menor qualifica��o e menor remunera��o. “Continuam no mercado de trabalho aqueles que ganham mais”, justificou Maria Lucia Vieira.
 
Quando come�ou a melhora na gera��o de vagas, os desempregados que conseguiram retornar ao mercado de trabalho passaram a ganhar menos em fun��es semelhantes ou a atuar em postos informais, que tamb�m remuneram menos. “Quando as pessoas perdem seus trabalhos, elas v�o arrumar outras ocupa��es em que elas consigam ter alguma remunera��o. Se o momento tem mais demanda por trabalho do que oferta, as pessoas acabam aceitando trabalhos com remunera��es mais baixas”, explicou a gerente da Pnad.
Com mais pessoas trabalhando, a massa de renda de todas as fontes cresceu de R$ 264,9 bilh�es em 2017 para R$ 277,7 bilh�es em 2018. 


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