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Estado de Minas ECONOMIA

Crise EUA-China amea�a o mundo, diz chefe do FMI


postado em 18/10/2019 07:04

Fortalecer o com�rcio internacional � a primeira das cinco prioridades globais apontadas pela nova diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, em sua primeira entrevista coletiva na assembleia anual da institui��o. A mudan�a deve come�ar pelo encerramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Ela citou nominalmente os dois pa�ses. Documentos oficiais do Fundo geralmente mencionam "tens�es comerciais".

A perspectiva global � prec�ria, afirma Georgieva na apresenta��o de sua agenda pol�tica imediata. O conjunto de riscos, acrescenta, est� ligado em primeiro lugar a uma poss�vel amplia��o das tens�es no com�rcio e a crescentes vulnerabilidades financeiras. H� tamb�m o risco, segundo sua an�lise, de contamina��o do c�mbio e das condi��es monet�rias por aquelas tens�es. Isso agravaria a desacelera��o econ�mica j� observada na maior parte do mundo.

� preciso, segundo Georgieva, fazer do com�rcio um motor do crescimento econ�mico e da gera��o de empregos. Para isso, ser� necess�rio valorizar o sistema internacional e promover a paz no mercado global, acrescentou. Uma escalada na guerra de tarifas poder� custar 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, havia indicado dois dias antes a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath.

Pol�tica monet�ria

Usar com sabedoria a pol�tica monet�ria � a segunda recomenda��o. Isso inclui manter cr�dito f�cil e juros baixos, levando em conta, ao mesmo tempo, riscos associados ao dinheiro muito barato. Mantida por muitos anos, a pol�tica frouxa dos grandes bancos centrais estimulou a economia, mas favoreceu opera��es arriscadas e incentivou o endividamento. Maior vulnerabilidade a choques financeiros � uma das consequ�ncias, como j� apontaram estudos do FMI.

Mover a economia por meio de incentivos fiscais, onde houver espa�o para isso, � a terceira prioridade.

A quarta � avan�ar em reformas estruturais, para tornar as economias mais seguras, mais produtivas e com maior potencial de crescimento. Ser� preciso dar aten��o �s mudan�as tecnol�gicas e a seus efeitos no emprego e atenuar os custos sociais da transforma��o.

Fortalecer a coopera��o internacional � a quinta recomenda��o, um tema repetido em todas as manifesta��es de economistas e dirigentes do Fundo Monet�rio Internacional nesta semana.

Coopera��o e multilateralismo est�o associados a todas as linhas de a��o valorizadas no pronunciamento da diretora-gerente Kristalina Georgieva. O pano de fundo, o sistema multilateral sob ataque dos novos governos populistas e nacionalistas, foi mantido como um dado impl�cito. Esse pano de fundo inclui o abandono do Acordo de Paris sobre o clima e o risco de enfraquecimento da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC).

Moderniza��o

Para fortalecer o sistema comercial baseado em regras ser� preciso, segundo Georgieva, moderniz�-lo com abertura maior nas �reas de servi�os e de com�rcio eletr�nico. Tamb�m ser� necess�rio dar maior aten��o a normas para subs�dios agr�colas e industriais, investimentos e transfer�ncia de tecnologia. Com sua experi�ncia em coopera��o monet�ria e cambial, o Fundo est� preparado, segundo a diretora-gerente, para trabalhar com a OMC na promo��o de um sistema comercial mais eficiente.

Mudan�a clim�tica tamb�m aparece como um tema importante na agenda pol�tica da nova diretora. O trabalho j� iniciado envolve, entre outros pontos, o assessoramento sobre forma��o de pre�os para o carbono e outros instrumentos destinados a facilitar a transi��o para uma economia mais verde. No folheto de dez p�ginas com a agenda pol�tica de Georgieva alguns t�picos especiais s�o destacados com fundo azul. A aten��o �s quest�es clim�ticas � um deles.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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