A confian�a de micro e pequenos empres�rios em rela��o ao futuro da economia do Brasil ficou em 66,9% em setembro, 3,5 pontos porcentuais a menos que os 70,4% medidos em agosto. Os dados s�o do Indicador de Confian�a da Micro e Pequena Empresa, produzidos pela Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Servi�o de Prote��o ao Cr�dito (SPC Brasil). Em janeiro, o otimismo atingiu 82,2%, o maior porcentual percebido neste ano.
Conforme a pesquisa, a raz�o que mais pesou para o otimismo se deve aos 40% que concordaram com as medidas adotadas pelo governo. Outros 35% disseram n�o ter um motivo concreto.
J� o pessimismo quanto ao cen�rio econ�mico foi estimado em 11,9% dos entrevistados em setembro - ante 10,8% da pesquisa de agosto. O fator principal para o sentimento negativo est� ligado �s incertezas no campo pol�tico (49%). Outros motivos s�o o desemprego e o aumento dos pre�os, vistos como entrave por 38% dos pessimistas. Al�m destes, 34% afirmaram discordar das decis�es econ�micas tomadas pelo governo.
Quando questionados sobre as perspectivas para seus neg�cios, 76% dos micro e pequenos empres�rios mostraram-se confiantes em algum grau, contra 6% de pessimistas. J� o �ndice de Confian�a alcan�ou 62,0 pontos em setembro - n�mero bem acima do verificado no mesmo m�s do ano passado, que foi de 51,0 pontos. Em contrapartida, na compara��o mensal ficou abaixo do registrado em agosto �ltimo, com 63,0 pontos.
Em rela��o ao momento atual, tanto na economia quanto nos neg�cios, o estudo mostra que, em setembro, os empres�rios est�o divididos. Para 34% dos micro e pequenos empres�rios, a percep��o � de que as condi��es gerais da economia pioraram. Enquanto isso, 31% avaliaram que houve uma melhora na situa��o do Pa�s.
O presidente da CNDL, Jos� Cesar da Costa, avalia que a libera��o dos saques do FGTS pode impulsionar o consumo, sobretudo com a chegada de datas comemorativas importantes no calend�rio, como Black Friday e Natal.
Para 64% dos empres�rios, a expectativa � de aumento nas vendas, ante 4% que acreditam em uma queda na receita. Ainda h� 31% que n�o esperam mudan�as no faturamento.
"O empresariado acaba sendo mais otimista com a sua empresa do que com a situa��o do Pa�s porque apostam em fatores que est�o ligados �s suas estrat�gias de neg�cio. Mesmo com a economia patinando, muitos acreditam que uma boa gest�o pode minimizar os efeitos externos negativos", afirma Costa.
O Indicador de Confian�a do Micro e Pequeno Empres�rio leva em considera��o 800 empreendimentos do setor com�rcio varejista e servi�os, com at� 49 funcion�rios, nas 27 unidades da federa��o, incluindo capitais e interior. A escala do indicador varia de zero a 100. Quando vier abaixo de 50, o indicador aponta que houve percep��o de piora por parte dos empres�rios.
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