O Cons�rcio Estrela Instant�nea, representado pela corretora Ativa Investimentos, arrematou a concess�o da Lotex, a "raspadinha", com um lance de R$ 96,969 milh�es pela primeira parcela. O montante ofertado n�o teve �gio, considerando o m�nimo para a parcela inicial referente � outorga de R$ 96,9 milh�es e outras sete parcelas fixas de R$ 103 milh�es, corrigidas pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC).
O cons�rcio foi o �nico a apresentar proposta na terceira tentativa do governo de conceder a explora��o do servi�o de loteria instant�nea � iniciativa privada.
Operada at� ent�o pela Caixa Econ�mica Federal, a Lotex � uma empresa p�blica federal de loteria, na qual o apostador sabe na hora se ganhou algum pr�mio ou n�o ao raspar o cart�o.
O prazo da concess�o da Lotex � de 15 anos, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) foi o respons�vel por organizar o leil�o.
Os dois certames anteriores da Lotex n�o atra�ram interessados. Diante da falta de apetite da iniciativa privada, as condi��es do leil�o foram revistas. Uma das mudan�as foi em torno da arrecada��o anual m�nima exigida, que passou de R$ 1,2 bilh�o para R$ 560 milh�es. O valor de outorga tamb�m diminuiu - na primeira tentativa chegava a R$ 1 bilh�o - e o prazo de pagamento foi estendido de quatro para oito parcelas.
O Brasil conta hoje com tr�s modalidades de loteria: sorteio, como a Mega-Sena; n�meros, como a Loteria Federal; e modalidades esportivas. No total, o grupo gerou uma arrecada��o de R$ 13 bilh�es ao governo em 2016, dos quais pouco mais de R$ 6 bilh�es foram destinados a repasses sociais.
No mundo, o mercado de loterias movimenta cerca de US$ 260 bilh�es por ano, em neg�cios, de acordo com a World Lottery Association (WLA). Com sede em Basileia, na Su��a, a entidade representa empresas estatais e privadas de loteria em 80 pa�ses.
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