Apesar da import�ncia da reforma da Previd�ncia para a sa�de fiscal do governo e a confian�a na economia, a Associa��o Brasileira das Entidades Fechadas de Previd�ncia Complementar (Abrapp) enxerga o texto aprovado como "param�trico" e insuficiente para resolver a quest�o no longo prazo. "� uma reforma param�trica que adequa o Brasil ao padr�o internacional de tempo de trabalho, de contribui��o, mas n�o resolve o problema final de que estamos tendo cada vez menos trabalho formal e cada vez menos jovens, com as pessoas vivendo mais", diz Lu�s Ricardo Marcondes Martins.
A avalia��o � de que a nova previd�ncia abre espa�o para discuss�es sobre novos modelos estruturais para o setor, a exemplo do modelo de capitaliza��o.
"Voc� s� vai romper esse pacto de gera��es com a capitaliza��o de recursos do FGTS, de contribui��o do trabalhador e do empregador", defende o presidente da entidade. "Sem isso, daqui a cinco anos estaremos revendo novamente esses par�metros de idade. A demografia � implac�vel."
Agora, o objetivo da Abrapp � apresentar em 50 dias um projeto de Lei de Prote��o ao Poupador Previdenci�rio - apelidado pela entidade como LPPP - para incentivar a poupan�a previdenci�ria de longo prazo. "� algo nos moldes do C�digo de Defesa do Consumidor (CDC), � o momento de se buscar isso."
A entidade quer, entre outras coisas, adequar o perfil de tributos para incentivar a poupan�a de longo prazo. O projeto deve ser apresentado pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP).
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ECONOMIA
Reforma � fundamental, mas n�o suficiente, diz Abrapp
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