TST convoca Petrobras e Sindipetro-RJ para assinar Acordo Coletivo de Trabalho

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) n�o aceitou o pleito do Sindipetro-RJ para anular a assembleia que aprovou a proposta do mediador na discuss�o entre sindicatos e Petrobras e convocou as partes a validarem o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019. Segundo despacho do ministro vice-presidente do �rg�o, Renato de Lacerda Paiva, a assinatura do acordo est� marcada para a sexta-feira, 25, em Bras�lia.

Uma das �nicas unidades da Federa��o Nacional dos Petroleiros (FNP) a votar a favor do acordo proposto pelo TST, o Sindipetro-RJ aprovou tamb�m em assembleia a realiza��o de greve por tempo indeterminado a partir do dia 26. A ida na sexta ao TST, segundo o diretor da entidade Ivan Luiz, ainda n�o est� decidida. Em 1995, os petroleiros ignoraram a determina��o do TST e fizeram a maior greve da hist�ria da categoria.

"N�s estamos conversando muito, nunca imaginamos que o TST fosse agir assim, ele tinha que ter feito a media��o e buscar o equil�brio. Nunca na hist�ria da Petrobras fizemos um acordo diferenciado das outras sindicais", lamentou Luiz.

O Sindipetro-RJ culpa a Petrobras pela aprova��o do plano em assembleia, afirmando que houve press�o da dire��o para que os empregados votassem a favor da proposta do mediador. A estatal nega a acusa��o.

Segundo o sindicato, a tend�ncia � aderir � greve. "O Sindipetro-RJ, no momento, n�o deve se somar � greve j� no dia 26, mas estar� em organiza��o e mobiliza��o para avan�ar nesse sentido", explica um material de divulga��o do Sindipetro-RJ.

A Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) disse que ainda est� aguardando o TST, mas que a greve est� confirmada para o dia 26. Eles enviaram uma proposta com seis itens ao TST, que se aprovada, suspender� a greve.

A FUP e a FNP come�aram juntas a negocia��o deste ano, mas divergiram em rela��o ao momento de fazer a greve e passaram a atuar separadamente na discuss�o sobre o ACT 2019 com a Petrobras e o TST.

A proposta do TST foi melhorada em rela��o � da empresa, mas manteve ajuste de 70% da infla��o medida pelo INPC e redu��o de benef�cios conquistados pela categoria ao longo dos anos.