
"Novembro normalmente se caracteriza pelo in�cio do per�odo �mido nas principais bacias hidrogr�ficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Todavia, o regime de chuvas regulares nessas regi�es tem se revelado significativamente abaixo do padr�o hist�rico. A previs�o hidrol�gica para o m�s tamb�m aponta vaz�es afluentes aos principais reservat�rios abaixo da m�dia, o que repercute diretamente na capacidade de produ��o das hidrel�tricas, elevando os custos relacionados ao risco hidrol�gico (GSF). Essa conjuntura demanda eleva��o do acionamento do parque termel�trico, com consequ�ncias diretas sobre o pre�o da energia (PLD). O PLD e o GSF s�o as duas vari�veis que determinam a cor da bandeira a ser acionada", informou a Aneel.
No sistema de bandeiras tarif�rias, em vigor desde 2015, a cor verde n�o tem cobran�a de taxa extra, indicando condi��es favor�veis de gera��o de energia no Pa�s.
Nesta semana, a diretoria da Aneel aprovou uma mudan�a nas regras da bandeira tarif�ria, para retirar o crit�rio de arredondamento da taxa adicional cobrada com o acionamento das bandeiras amarela e vermelha. Assim, na bandeira amarela, com condi��es menos favor�veis, a taxa extra ser� menor agora, de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos.
A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois n�veis cobrados. No primeiro n�vel, o adicional passa a ser de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo n�vel, a cobran�a extra ser� de R$ 6,243 a cada 100 kWh.
As bandeiras tarif�rias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado �s tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incid�ncia da taxa b�sica de juros.
A bandeira tarif�ria que vai vigorar em dezembro ser� divulgada pela Aneel no dia 29 de novembro.