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Estado de Minas COMBUST�VEIS

Pre�o competitivo faz venda de etanol superar a da gasolina em Minas

Dados da ANP mostram que em setembro foram consumidos no estado 271,9 milh�es de litros do biocombust�vel, contra 260 milh�es de litros do derivado de petr�leo. � a segunda vez que isso ocorre


postado em 05/11/2019 06:00 / atualizado em 05/11/2019 09:56


Carro é abastecido com álcool em posto de BH, onde valor do derivado da cana está abaixo de 70% do preço do combustível fóssil, o que o torna mais vantajoso(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 10/3/15)
Carro � abastecido com �lcool em posto de BH, onde valor do derivado da cana est� abaixo de 70% do pre�o do combust�vel f�ssil, o que o torna mais vantajoso (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 10/3/15)


Pela segunda vez na hist�ria, o consumo de �lcool hidratado superou o da gasolina em Minas Gerais, segundo dados da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) relativos a setembro deste ano. O levantamento aponta que 271,9 milh�es de litros de etanol hidratado foram consumidos, contra 260 milh�es de litros de gasolina. A situa��o tamb�m tinha acontecido em outubro de 2018.

Tendo em vista agosto e setembro deste ano, o consumo de etanol cresceu 0,9%. Em agosto, foram vendidos 269,578 milh�es de litros de �lcool hidratado. Comparando setembro de 2019 com o mesmo m�s de 2018, a alta foi de 37%, j� que 243,840 milh�es foram comercializados em setembro do �ltimo ano.

A participa��o do �lcool hidratado no chamado ciclo otto (etanol + gasolina) foi de 41%. O n�mero representa um aumento de 1% em rela��o a agosto deste ano. Presidente da Associa��o das Ind�strias Sucroenerg�ticas de Minas Gerais (Siamig), M�rio Campos ressaltou que o pre�o do etanol e a paridade frente � gasolina favor�vel ao combust�vel limpo e renov�vel nas bombas, t�m contribu�do para o crescimento desse mercado em Minas, apesar de todas as dificuldades da economia.

“H� 18 meses, o etanol vem ganhando participa��o no estado, espa�o, e isso acaba acostumando o consumidor. O carro � flex, pode ser abastecido por ambos, e mesmo sendo mais barato, muitas vezes por h�bito, o consumidor coloca gasolina. Em Minas Gerais, era baixo o consumo e vem crescendo. Coloco essa supera��o, principalmente, por causa de pre�o”, disse M�rio, ao Estado de Minas.

O presidente da Siamig tamb�m destaca que estados produtores, como S�o Paulo, Minas Gerais e Goi�s, destacam-se no consumo. “Mais de 80% dos estados produtores, S�o Paulo, Minas Gerais, Goi�s, Mato Grosso, Paran�, que s�o os principais. Em S�o Paulo, em 2004, teve uma redu��o do ICMS, que ficou mais barato e elevou muito o consumo do �lcool hidratado. Minas fez isso somente em 2014, ent�o o consumo de etanol hidratado � mais antigo para o paulista do que para o mineiro, por exemplo. Mas tudo � um processo”.

Este ano, o consumo de combust�veis no ciclo otto no estado, at� setembro, mostra um crescimento de 4,1%, enquanto o ano passado teve uma queda de 5%. Geralmente, o etanol se torna vantajoso quando o pre�o do combust�vel verde est� abaixo de 70% da cota��o na bomba do combust�vel f�ssil, a gasolina, mas M�rio alerta para essa “regra”. “Cada carro pode encontrar sua pr�pria rela��o. T�m ve�culos com rela��es diferentes. Ent�o, isso � uma coisa mais geral, uma regra de bolso. A orienta��o � que todos sempre testem isso, em computador de bordo, ou consultarem at� um especialista se for o caso. � uma sugest�o”, finalizou.

Competitividade 


Os pre�os m�dios do etanol seguiram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro estados brasileiros na semana passada, entre eles Minas Gerais, onde o �lcool hidratado � vendido por um valor equivalente a 63,90% do pre�o da gasolina.

Al�m de Minas, o combust�vel verde continua vantajoso tamb�m em Goi�s, Mato Grosso e S�o Paulo, todos grandes produtores do biocombust�vel. O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calor�fico, tenha um pre�o limite de 70% do derivado de petr�leo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado � vendido, em m�dia, por 56,98% do pre�o da gasolina, em Goi�s a 67,25% e em S�o Paulo a paridade ficou em 65,58%. No Paran�, onde o etanol perdeu a vantagem sobre a gasolina na semana anterior, a paridade seguiu favor�vel ao combust�vel de petr�leo, em 70,55%. Na m�dia dos postos pesquisados no pa�s, a paridade � de 66,76% entre os pre�os m�dios de etanol e gasolina, tamb�m favor�vel ao biocombust�vel. A gasolina foi mais vantajosa no Roraima, com a paridade de 92,02% para o pre�o do etanol.

Em alta 


Os pre�os m�dios do etanol hidratado subiram em 12 estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da ANP. Houve queda em 13 estados brasileiros. Como n�o foi feita avalia��o no Amap� na semana anterior, a compara��o foi imposs�vel. Na m�dia dos postos pesquisados pela ANP houve leve alta de 0,03% no pre�o m�dio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 2,927 para R$ 2,928. Em Minas Gerais, o pre�o m�dio dolitro do biocombust�vel subiu de R$ 2,967 da semana anterior para R$ 2.990 na semana passada, com alta de 0,77%.

Em S�o Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, houve queda de 0,07% no per�odo e a cota��o m�dia do hidratado variou de R$ 2,726 para R$ 2,724 o litro. A maior alta semanal, de 1,35%, foi em Roraima e a maior queda, de 2,81%, em Alagoas. Na compara��o mensal, os pre�os do etanol subiram em 13 estados e no Distrito Federal e recuaram outras 13 unidades da Federa��o. Na m�dia brasileira, o pre�o do biocombust�vel pesquisado pela ANP acumulou alta mensal de 2,02%.

O pre�o m�nimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em S�o Paulo, e o menor pre�o m�dio estadual, de R$ 2,559, foi registrado em Mato Grosso. O pre�o m�ximo individual, de R$ 5,470 o litro, foi registrado em um posto do Par� e o Rio Grande do Sul registrou o maior pre�o m�dio, de R$ 3,998 o litro.

Bombas ter�o certifica��o digital


A partir de dezembro, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Minist�rio da Economia, s� vai aprovar modelos de bombas medidoras de combust�veis l�quidos (gasolina, diesel e etanol) que tenham certifica��o digital. O objetivo � coibir a ocorr�ncia de fraudes no abastecimento ao consumidor final. A informa��o foi dada ontem pelo chefe do Setor de Medi��o de Fluidos do instituto, Edisio Alves J�nior.

As bombas medidoras t�m um componente que faz a medi��o e um mostrador que apresenta o resultado para o consumidor. O Inmetro observou que muitas das fraudes ocorriam na comunica��o entre a medi��o e a indica��o do resultado. “Com esse sistema de certifica��o digital, o Inmetro garante que o resultado da medi��o � assinado digitalmente, de tal maneira que a gente sabe que a informa��o que chega no indicador realmente foi produzida pelo medidor”, disse � Ag�ncia Brasil.

Alves J�nior explicou que a maioria das bombas medidoras tinha funcionamento baseado em sistemas mec�nicos. “Com o passar dos anos, os dispositivos eletr�nicos tomaram conta de tudo, inclusive dos instrumentos de medir, especialmente das bombas medidoras. A gente come�ou a observar o crescimento das fraudes eletr�nicas e percebemos que os requisitos que a gente tinha para bombas medidoras n�o estavam adequados para essas novas bombas eletr�nicas. Da� surgiu a certifica��o digital”.

No celular 

Segundo o Inmetro, as novas bombas com certifica��o digital v�o se comunicar com o consumidor, por meio de um aplicativo de celular. “Ele vai poder ver o resultado tanto no celular dele, como no indicador da bomba”, disse o chefe do Setor de Medi��o de Fluidos do Inmetro. Por outro lado, Ed�sio Alves J�nior esclareceu que a aprova��o de novos modelos de bombas medidoras n�o significa que todas as bombas atualmente em uso v�o ser substitu�das instantaneamente no mercado. A substitui��o ser� feita de forma gradual, em fun��o do ano de fabrica��o da bomba, e ter� o per�odo m�ximo de 15 anos.

Para o Inmetro, � medida que os postos come�arem a efetuar a substitui��o das bombas por equipamentos com certifica��o digital, os pr�prios consumidores ir�o � procura de bombas mais confi�veis. Ou seja, a concorr�ncia far� com que a iniciativa para adapta��o � certifica��o digital partir� dos pr�prios integrantes do mercado. “Quem tiver uma bomba mais segura vai ter um chamariz maior para o consumidor”, disse o chefe do setor de Medi��o de Fluidos.



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