Os presidentes da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmaram que o Congresso deve ser resistente � proposta do governo de incluir o pagamento de inativos nos gastos com sa�de e educa��o. A medida faz parte do pacote de reformas que o presidente Jair Bolsonaro entregou pessoalmente nesta ter�a-feira, 5, aos parlamentares no gabinete da Presid�ncia do Senado.
"Incluir inativo em gasto social � um risco muito grande de reduzir o porcentual de gastos na �rea social. Como a despesa do inativo cresce mais do que a despesa dos Estados e munic�pios, vamos ter uma redu��o de aplica��o de recursos na �rea social. Isso vai ter muita dificuldade na C�mara compreender isso como um avan�o", afirmou Maia.
Para ele, as despesas com inativos podem crescer muito. "Se essa despesa ficar solta, ela vai crescer mais do que a obriga��o de gastos dos Estados e munic�pios na sa�de e na educa��o tendo ent�o uma redu��o de aplica��o. Em um pa�s que tem quase 12 milh�es de desempregados, que tem 10 milh�es vivendo abaixo da extrema pobreza, n�o parece um caminho no curto prazo adequado", disse.
Apesar da pondera��o, o deputado afirmou que os gatilhos previstos no pacote abrem espa�o para despesas de capital e de investimento. "Mas n�o podemos descuidar do gasto na �rea de sa�de, educa��o", disse. "� uma necessidade e urg�ncia de milh�es de brasileiros", completou.
Alcolumbre afirmou que, em um primeiro momento, o Senado tamb�m n�o dever� aceitar uma proposta que pode diminuir os investimentos para sa�de e educa��o. "Hoje esse pagamento dos aposentados de sa�de e educa��o est�o fora dos limites de investimentos. Ao colocar para dentro acaba tirando recursos que poderiam ser investidos na sa�de e educa��o que � grande gargalo. Munic�pios e Estados est�o carentes disso", disse.
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