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Estado de Minas ECONOMIA

Varejo aposta em cr�dito e FGTS extra para alcan�ar melhor Natal desde 2013


postado em 10/11/2019 14:00

Com�rcio e ind�stria de bens de consumo se preparam para uma retomada das vendas neste fim de ano. Estoques mais enxutos nas lojas e velocidade maior de produ��o nas f�bricas s�o o term�metro de que este Natal dever� ser o melhor para o varejo desde 2013. Com isso, o pr�ximo ano poder� come�ar com a atividade em ritmo mais acelerado.

Juros em queda, infla��o baixa, maior oferta de cr�dito, recupera��o do emprego, ainda que lentamente, e a libera��o de recursos extras do FGTS s�o fatores que d�o sustenta��o para o crescimento da produ��o e das vendas no �ltimo trimestre.

Al�m disso, o consumo, especialmente de itens de maior valor, que ficou represado por causa da crise, pode deslanchar com a conjuntura favor�vel. "Nos �ltimos cinco anos, ficamos s� com a venda para reposi��o dos eletrodom�sticos, mas a popula��o cresceu e a demanda reprimida hoje � muito grande", afirma Jo�o Carlos Brega, presidente da Whirlpool para Am�rica Latina, que � dona das marcas Brastemp e Consul, de lavadoras, fog�es e geladeiras.

Por conta desse cen�rio, o varejo espera que o faturamento real do Natal aumente neste ano 4,8% em rela��o a 2018, descontada a infla��o. Se a previs�o da Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC) se confirmar, ser� o melhor desempenho em seis anos. "N�o descarto a possibilidade de revisar para 5% a proje��o", diz o economista-chefe da entidade, Fabio Bentes. Essa foi a taxa de crescimento alcan�ada em 2013.

Pesquisa feita no m�s passado pela CNDL e pelo SPC Brasil mostra que 77% dos brasileiros adultos, quase 120 milh�es de pessoas, pretendem ir �s compras neste fim de ano. Isso significa que quase R$ 60 bilh�es v�o girar na economia s� por conta da compra de presentes. "O resultado � equivalente ao de 2018, mas com vi�s positivo", observa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Ela argumenta que a fatia de indecisos em rela��o �s compras neste ano � mais que o triplo de 2018 e, por causa da conjuntura favor�vel, h� chance de esses consumidores decidirem gastar at� o fim do ano. Tamb�m a parcela dos que n�o pretendem comprar neste ano � menos da metade de anos anteriores.

O otimismo dos lojistas tem base real quando se olha para os estoques. No m�s passado, 22,5% dos comerciantes tinham produtos encalhados. � o menor resultado para os meses de outubro desde 2013.

As vendas no ano at� agosto acumulam alta de 1,2%. Mas o ritmo se acelerou a partir de setembro, quando come�aram a ser liberados os recursos do FGTS. "Este m�s come�ou melhor do que o previsto", conta Jos� Domingos Alves, supervisor da Lojas Cem. Ele revisou a alta da Black Friday de 7% para 20% e projeta 10% para o Natal. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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