Kroton (Cogna) tem queda de 94,04% no lucro l�quido do 3� trimestre

A Kroton Educacional (Cogna) reportou lucro l�quido de R$ 20,723 milh�es no terceiro trimestre de 2019, queda de 94,04% na compara��o com igual per�odo do ano anterior. A margem l�quida do trimestre recuou 25,7 pontos porcentuais, passando de 27,1% para 1,3%.

Na an�lise ajustada pela amortiza��o de intang�vel e mais valia de estoque, por�m, a Kroton calcula que o lucro l�quido seja de R$ 135 milh�es, o que significaria uma queda de 62,2% em rela��o ao terceiro trimestre de 2018. Nesse crit�rio, a margem l�quida ajustada teria ca�do 19,7 pontos porcentuais, de 28,6% para 8,9%.

Entre os fatores que levaram a esse desempenho, a Kroton cita o maior volume de despesas financeiras por conta da d�vida contra�da para a aquisi��o da Somos, al�m do aumento dos n�veis de deprecia��o e amortiza��o devido � norma cont�bil IFRS 16, que entrou em vigor em janeiro deste ano. A empresa tamb�m atribui o resultado a um menor resultado operacional decorrente de press�es de base verificadas no Ensino Superior e � diferente sazonalidade do Programa Nacional do Livro e do Material Did�tico (PNLD) no Ensino B�sico.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o) tamb�m apresentou queda no per�odo, passando de R$ 571,2 milh�es para R$ 511,5 milh�es, recuo de 10,5%. A margem Ebitda caiu 12 pontos porcentuais, para 33,7%.

De acordo com a Kroton, a menor rentabilidade no trimestre � consequ�ncia do maior n�vel de provisionamento para suportar os produtos de parcelamento da institui��o e tamb�m da diferente sazonalidade do PNLD. A empresa menciona ainda um aumento de despesas de marketing e das referentes a novas unidades e matura��o de cursos no Ensino Superior.

Na receita l�quida, a Kroton teve avan�o de 21,3% no terceiro trimestre, chegando a R$ 1,516 bilh�o.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 246,0 milh�es, piora de 12,1% em rela��o ao trimestre imediatamente anterior. Segundo a Kroton, o resultado vem na esteira do ocorrido no primeiro semestre, e reflete os encargos financeiros referentes � d�vida contra�da para fazer frente ao pagamento da Somos, al�m do impacto da ado��o do IFRS16.

"Como consequ�ncia do aumento do endividamento e do passivo gerado pela nova regra cont�bil, observa-se um impacto direto na linha de juros sobre empr�stimos e arrendamento, elevando consideravelmente o montante de despesa financeira da companhia", diz a empresa.