As atuais discuss�es sobre o financiamento de projetos de infraestrutura deveriam levar em considera��o a cria��o de instrumentos de hedge para dar a op��o � empresa concession�ria de avaliar se o risco que est� assumindo vale ou n�o a pena, disse o CFO da Entrevias, do Fundo P�tria, Gilson Carvalho, em conversa com o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, ap�s painel no F�rum de Infraestrutura realizado pela Fitch Ratings.
"Toda vez que existe uma estrutura de descasamento de moeda tem de haver um instrumento (de hedge) para aquele que ao final ser� o pagador", disse. Para Carvalho, a cria��o de um fundo, como o garantidor de hedge cambial, pode ser uma op��o para criar um colch�o de prote��o a esse risco. "Talvez haja situa��es espec�ficas, onde a cria��o de fundos de risco no in�cio do projeto com outorgas vari�veis seja uma op��o para dar um colch�o ao risco cambial. Mas acho que n�o temos ainda uma ideia definida e isso tem de ser discutido", acrescentou.
Para Carvalho, a quest�o do hedge deveria fazer parte de uma estrutura em que, quando h� um financiamento externo, a empresa que vai pagar tenha � sua disposi��o essa cobertura. "Dessa forma, � poss�vel fazer um c�lculo correto e assumir se o risco � v�lido ou n�o", afirmou.
O executivo disse ainda que o P�tria poder� vir a participar do PiPa, Piracicaba-Panorama, o maior lote rodovi�rio que vai ser leiloado pela Artesp. "Estamos analisando, mas ainda n�o h� decis�o tomada", afirmou.
Carvalho comentou tamb�m acreditar na recupera��o da atividade, que para ele vir� na velocidade do ajuste institucional. A reforma da Previd�ncia j� foi positiva e daqui para � frente, segundo o executivo, tudo o que for feito para melhorar o mercado pode trazer uma perspectiva de crescimento maior. "Sou otimista e acredito que teremos um crescimento maior do que o deste ano", afirmou.
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