O secret�rio de Com�rcio Exterior do Minist�rio da Economia, Marcos Troyjo, disse que h� uma "despropor��o brutal" no com�rcio entre os pa�ses do Brics.
Durante o F�rum Empresarial do Brics, Troyjo citou que os neg�cios entre Brasil e China chegam a US$ 1 bilh�o a cada 80 horas, enquanto, com a �ndia, � de cerca de US$ 6 bilh�es por ano.
Ele defendeu o aumento da parceria do Brasil com os outros membros do bloco: �frica do Sul, �ndia e R�ssia. "Algumas parcerias intra-Brics est�o mais avan�adas do que outras", afirmou.
O secret�rio disse ainda que a presen�a empresarial do Brasil diminuiu na �frica depois de empresas que atuavam no continente serem envolvidas em esquemas de corrup��o. "� o momento do Brasil relan�ar sua presen�a na �frica", disse, citando a �frica do Sul como a porta de entrada para isso.
Troyjo afirmou ainda que a fatia do bloco no com�rcio exterior ser� cada vez maior e disse que os pa�ses do G7 (bloco dos sete mais ricos do mundo) ter�o, nos pr�ximos anos, uma participa��o global menor do que as sete maiores na��es emergentes, algumas delas do pr�prio Brics.
Ele ressaltou que, enquanto o G7 existe h� muito tempo e n�o originou nenhuma institui��o, os pa�ses do Brics t�m o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que representa oportunidade de investimentos para os integrantes.
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