
Bras�lia – Tudo o que o governo na precisava nessa segunda-feira era uma not�cia ruim vindo do mercado de c�mbio. A ideia do Planalto era faturar com o an�ncio de um deficit fiscal abaixo de R$ 80 bilh�es neste ano e com o desbloqueio de R$ 14 bilh�es do Or�amento. Mas o d�lar n�o deu tr�gua. A moeda norte-americana encerrou os neg�cios valendo R$ 4,205 para venda, com alta de 0,29%. � a maior cota��o desde o Plano Real, editado em julho de 1994.
No pico do dia, a moeda chegou a tocar os R$ 4,2090, mais de R$ 0,03 acima da m�nima, atingida pela manh�, R$ 4,1702.Para o governo, essa disparada veio num momento ruim, pois cria um clima de azedume entre os investidores.
O d�lar est� subindo por uma s�rie de raz�es. A principal delas, a forte sa�da de recursos do pa�s. Neste ano, o fluxo cambial est� negativo em US$ 21,5 bilh�es, o pior resultado para o per�odo desde 1999, quando o pa�s foi obrigado a mudar o sistema cambial, de fixo para flutuante. Pelos c�lculos do Banco Central, o buraco no c�mbio deve aumentar, pois, tradicionalmente, o fim de ano � de retirada de recursos do Brasil, uma vez que os investidores precisam fechar contas nos pa�ses de origem. Mais: como as exporta��es diminu�ram, o fluxo de d�lares para o pa�s est� menor.
Para piorar, parte dos exportadores est� preferindo deixar recursos l� fora. Outro ponto relevante: os donos do dinheiro est�o muito incomodados com o p�ssimo clima na Am�rica Latina. A regi�o vem se despontando como uma das mais inst�veis do mundo. Mesmo pa�ses considerados no caminho certo, segundo o manual econ�mico tradicional, como o Chile, sucumbiram � crise pol�tica.
O governo teme que, com uma arrancada mais forte do d�lar, a infla��o se assanhe, Por enquanto, os �ndices de pre�os est�o muito comportados, pois a demanda est� fraca. Mas n�o � bom brincar com o c�mbio. Quando menos se espera, as surpresas s�o negativas. J� por conta da expectativa de mudan�a nos �ndices de infla��o, os investidores puxaram as taxas de juros para cima nos mercados futuros. E os especialistas praticamente descartaram a possibilidade de o Banco Central continuar cortando os juros em 2020. Em dezembro a taxa b�sica (Selic) deve cair mais 0,5 ponto percentual, de 5% para 4,5% ao ano. E ponto.
No pico do dia, a moeda chegou a tocar os R$ 4,2090, mais de R$ 0,03 acima da m�nima, atingida pela manh�, R$ 4,1702.Para o governo, essa disparada veio num momento ruim, pois cria um clima de azedume entre os investidores.
O d�lar est� subindo por uma s�rie de raz�es. A principal delas, a forte sa�da de recursos do pa�s. Neste ano, o fluxo cambial est� negativo em US$ 21,5 bilh�es, o pior resultado para o per�odo desde 1999, quando o pa�s foi obrigado a mudar o sistema cambial, de fixo para flutuante. Pelos c�lculos do Banco Central, o buraco no c�mbio deve aumentar, pois, tradicionalmente, o fim de ano � de retirada de recursos do Brasil, uma vez que os investidores precisam fechar contas nos pa�ses de origem. Mais: como as exporta��es diminu�ram, o fluxo de d�lares para o pa�s est� menor.
Para piorar, parte dos exportadores est� preferindo deixar recursos l� fora. Outro ponto relevante: os donos do dinheiro est�o muito incomodados com o p�ssimo clima na Am�rica Latina. A regi�o vem se despontando como uma das mais inst�veis do mundo. Mesmo pa�ses considerados no caminho certo, segundo o manual econ�mico tradicional, como o Chile, sucumbiram � crise pol�tica.
Surpresas negativas
O governo teme que, com uma arrancada mais forte do d�lar, a infla��o se assanhe, Por enquanto, os �ndices de pre�os est�o muito comportados, pois a demanda est� fraca. Mas n�o � bom brincar com o c�mbio. Quando menos se espera, as surpresas s�o negativas. J� por conta da expectativa de mudan�a nos �ndices de infla��o, os investidores puxaram as taxas de juros para cima nos mercados futuros. E os especialistas praticamente descartaram a possibilidade de o Banco Central continuar cortando os juros em 2020. Em dezembro a taxa b�sica (Selic) deve cair mais 0,5 ponto percentual, de 5% para 4,5% ao ano. E ponto.
Ap�s ter operado em terreno positivo, chegando a 107.519,18 pontos na m�xima da sess�o, o Ibovespa fechou em baixa moderada, de 0,27%, a 106.269,25 pontos, tocando a marca de 106.282,48 na m�nima, em dia de exerc�cio de op��es sobre a��es. O volume financeiro ficou em torno de R$ 26,9 bilh�es – considerando o vencimento que movimentou R$ 8,9 bilh�es.
Pela manh�, predominou o ajuste positivo ao desempenho das ADRs de empresas brasileiras em Nova York na sexta-feira, quando n�o houve neg�cios por aqui, no feriado da Proclama��o da Rep�blica. O avan�o foi revertido � tarde, em dia no qual Wall Street permaneceu bem perto da estabilidade, ante a falta de avan�o nas negocia��es comerciais entre EUA e China.
“De ontem (segunda) para hoje (ontem), nova inje��o de liquidez pelo BC da China, em meio a um prolongado ciclo de afrouxamento monet�rio por l�, chama aten��o para o desempenho da segunda maior economia, j� em desacelera��o pela falta de solu��o para a disputa comercial com os EUA”, diz Renato Chaim, gestor na Arazul Capital.
Segundo ele, os fatores externos predominaram sobre os dom�sticos nesta abertura de semana na B3, com os investidores locais aguardando a atualiza��o dos dados sobre a situa��o fiscal. “Com feriado no meio da semana, � natural que haja cautela, interferindo inclusive nos volumes”, acrescenta.