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Estado de Minas ECONOMIA

BC tenta entender barreira � entrada de bancos novos, diz Campos Neto


postado em 19/11/2019 16:32

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta ter�a-feira, 19, que a autoridade monet�ria tem buscado entender por que existe uma barreira t�o grande � entrada de novos bancos no Pa�s. Ele citou as fintechs de cr�dito como agentes que ir�o aumentar a competi��o no setor. "Teremos algumas fintechs especializadas, outras com servi�os de aconselhamento, outras com pagamento de contas. Nem todas ir�o virar bancos", avaliou. "Achamos que grandes bancos ter�o peda�o da torta menor, mas a torta ser� bem maior, porque a bancariza��o vai crescer", completou.

Segundo ele, a capilaridade de ag�ncias, o sistema fechado das institui��es, a concentra��o nos meios de pagamento, o monop�lio de dados banc�rios e o pr�prio balan�o dos bancos seriam as principais barreiras � entrada dos pequenos no setor.

Para Campos Neto, a grande capilaridade dos bancos tradicionais deixou de ser uma vantagem comparativa dos bancos e uma barreira � entrada a novos agentes no mercado. "Se boa parte das pessoas n�o vai �s ag�ncias, a din�mica est� mudando, e v�o se trocar empregos de ag�ncias por empregos em tecnologia no setor", afirmou, em audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado.

O presidente do BC reiterou que inova��o tecnol�gica no meio de cart�es e meios de pagamentos est� acelerada. "O que mais temos hoje s�o plataformas que vendem produtos de v�rias institui��es", afirmou. "J� o open banking � projeto para que barreira ligada aos dados seja superada", completou.

Ao responder �s perguntas dos senadores, Campos Neto avaliou que a autorregula��o do bancos no cheque especial teve algum efeito por um tempo, mas os juros na modalidade se mantiveram altos. O BC tem prometido uma "reengenharia" do produto.

Campos Neto tamb�m considerou o parcelamento no cart�o sem juros uma "jabuticaba brasileira", j� que n�o existe paralelo em outros pa�ses. "Temos que avan�ar na educa��o financeira e informar as pessoas que existem modalidades melhores de cr�dito", completou.

Questionado pelos senadores sobre a possibilidade do BC impor um teto aos juros cobrados nos empr�stimos banc�rios, Campos Neto reconheceu que existe um teto para juros em alguns pa�ses, mas reiterou que esse limite se situa muito acima dos juros cobrados naqueles mercados.

O presidente do BC disse ainda que falta ainda um "pacote" para endere�ar melhorias o sistema de garantias no mercado de cr�dito brasileiro. Campos Neto tamb�m prometeu uma simplifica��o no sistema de tarifas banc�rias. "H� muitas tarifas no Brasil, elas s�o complexas, mas n�o s�o muito maiores que as de outros pa�ses", concluiu.


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