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Estado de Minas ECONOMIA

Campos Neto: no ano que vem, grande parte do crescimento global vem da �sia


postado em 20/11/2019 15:37

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, nesta quarta-feira, que o mundo vem passando por um per�odo de revis�es de crescimento para baixo. Segundo ele, em 2020 grande parte do crescimento global vir� da �sia, em especial de pa�ses como �ndia e Indon�sia.

"Na Am�rica Latina, o crescimento em 2020 deve ser maior", acrescentou Campos Neto. Para ele, Brasil e Argentina devem se recuperar no pr�ximo ano, mas o cen�rio para o Chile ainda � incerto. "Ainda n�o est� claro se acontecimentos recentes no Chile v�o afetar o ano que vem", pontuou, em refer�ncia � crise pol�tica no pa�s latino-americano.

Campos Neto tamb�m afirmou, durante sua apresenta��o, que a polariza��o pol�tica tem afetado os investimentos globais.

Campos Neto participa na tarde desta quarta de audi�ncia p�blica na Comiss�o Mista de Planos, Or�amentos P�blicos e Fiscaliza��o (CMO), na C�mara dos Deputados.

Selic

Campos Neto voltou a defender que a consolida��o do cen�rio benigno para a infla��o prospectiva dever� permitir um ajuste adicional da Selic (a taxa b�sica de juros) "de igual magnitude ao realizado na reuni�o de outubro". No m�s passado, o BC cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 5,50% para 5,00% ao ano.

Esta avalia��o consta de apresenta��o, publicada no site do BC, que Campos Neto faz nesta tarde em audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados.

Campos Neto tamb�m repetiu a ideia de que a conjuntura econ�mica atual prescreve "pol�tica monet�ria estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da estrutural". O juro estrutural � aquele em que, em tese, h� crescimento econ�mico sem gerar infla��o.

"Os pr�ximos passos da pol�tica monet�ria continuar�o dependendo da evolu��o da atividade econ�mica, do balan�o de riscos e das proje��es e expectativas de infla��o", acrescentou Campos Neto.

Crescimento de 2019

Campos Neto voltou a afirmar que o crescimento econ�mico de 2019 no Brasil foi afetado por diversos choques. Em apresenta��o durante audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados, em Bras�lia, Campos Neto indicou que o choque trazido pela economia argentina retirou 0,18 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano.

J� o choque da economia global foi respons�vel pela perda de 0,29 ponto porcentual do PIB. O choque trazido pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), por sua vez, retirou 0,20 ponto porcentual do PIB.

Um gr�fico que consta na apresenta��o de Campos Neto mostra que a expectativa de crescimento do PIB de 2019 sem os choques era de 1,59%. Em fun��o deles, essa proje��o caiu para 0,92%.

Infla��o

Campos Neto afirmou que a infla��o baixa � o que traz crescimento cont�nuo.

"Perguntas sobre a infla��o t�m aparecido em menor frequ�ncia, o que � �timo para um banqueiro central", comentou Campos Neto aos parlamentares. "Mas a mem�ria inflacion�ria ainda � alta no Brasil", acrescentou.

O presidente do BC pontuou ainda que a institui��o tem a capacidade de fazer interven��es na Selic (a taxa b�sica de juros), "o que tem feito". Atualmente, a Selic est� em 5,00% ao ano, o menor patamar da s�rie hist�rica.

Juros

O presidente do Banco Central voltou a destacar que, com a Selic (a taxa b�sica de juros) em n�veis mais baixos, "as pessoas tamb�m come�am a diversificar investimentos". Atualmente, a Selic est� em 5,00% ao ano, o menor valor da s�rie hist�rica, o que torna aplica��es em renda fixa menos atrativas.

Campos Neto destacou o aumento do n�mero de pessoas que investem pela Bolsa de Valores e afirmou que este movimento deve continuar em 2020.


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