A fabricante chinesa de eletr�nicos Xiaomi inaugura neste s�bado, a partir das 10h, sua segunda loja em S�o Paulo: localizada no Shopping Center Norte, na zona norte da capital paulista, o estabelecimento ter� 206 metros quadrados e uma vitrine larga, com 24 metros. A expectativa � de fila: em evento no Facebook, mais de 8 mil pessoas demonstraram interesse na loja.
A alta demanda n�o � uma novidade para a Xiaomi: na abertura da primeira loja da empresa no Pa�s, em junho, mais de 5 mil pessoas aguardaram sua vez para conhecer o espa�o da empresa no Shopping Ibirapuera, na zona sul paulistana. Al�m da novidade em si, os f�s da marca tamb�m estavam interessados em brindes e cupons de desconto nos smartphones e outros produtos da empresa.
"Estamos adiantando os planos. Nossa meta era abrir a segunda loja apenas em 2020", diz Luciano Barbosa, diretor da Xiaomi no Brasil. Segundo analistas de mercado ouvidos pelo Estado, nos �ltimos meses a chinesa tem ganhado notoriedade com o consumidor brasileiro, afetando inclusive a fatia de mercado de marcas como Motorola, LG e Asus.
O an�ncio da nova loja foi uma decep��o para muitos usu�rios da marca: quem n�o � de S�o Paulo pedia uma loja fora do Estado. Barbosa explica que a decis�o de abrir uma segunda loja na capital paulista foi uma necessidade operacional: "A parte administrativa, estrat�gica e de marketing da Xiaomi fica concentrada em um escrit�rio em S�o Paulo. � mais f�cil acompanharmos os processos de constru��o aqui", diz o executivo.
Segundo Barbosa, a escolha do Center Norte n�o se deve a uma diversifica��o de tipos de clientes. "N�o pensamos exatamente em tipos de p�blico, nossa estrat�gia foi encontrar um espa�o que tivesse um grande fluxo de movimento", afirma Barbosa, "at� porque a Xiaomi leva um fluxo pr�prio de pessoas para o shopping, como vimos no Ibirapuera".
Pr�ximos passos
Desde quando trouxe sua opera��o para o Brasil em junho, a Xiaomi valoriza pontos de venda f�sico. "Queremos que os usu�rios tenham pontos de experimenta��o. As lojas s�o um showroom", diz o diretor da Xiaomi no Brasil. Para o executivo, a segunda loja da empresa, com uma fachada grande, foi constru�da tamb�m para mostrar o poder da marca. Al�m das lojas f�sicas, a Xiaomi vende seus produtos oficiais em um canal online e em varejistas - muitos usu�rios, entretanto, procuram os aparelhos no mercado cinza.
A Xiaomi promete novas lojas f�sicas para 2020, mas n�o fala em n�meros. "Pelos menos uma das lojas inauguradas no ano que vem ser� em um estado fora de S�o Paulo", afirma Barbosa. Segundo a empresa, os lugares em que o p�blico mais pede uma loja da Xiaomi s�o Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campinas.
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