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Estado de Minas ECONOMIA

D�lar bate em R$ 4,27 mesmo depois de interven��o do BC


postado em 26/11/2019 16:47

O d�lar renovou recordes na tarde desta ter�a-feira, 26, chegando � cota��o m�xima de R$ 4,2774 (+1,49%). Mais cedo, a��o extra do Banco Central, com venda � vista de d�lares, havia amenizado a press�o, mas logo depois o movimento de alta acelerou.

O movimento de alta come�ou como rea��o do mercado � fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, na segunda-feira, 25, em Washington, nos Estados Unidos. Ele disse n�o estar preocupado com o d�lar acima de R$ 4,20 e que "� bom se acostumar com o c�mbio mais alto e juro mais baixo por um bom tempo".

A opera��o do BC ocorreu das 11h03 �s 11h08 desta ter�a-feira e n�o foram divulgados os montantes ofertados. Conforme o BC, a taxa de corte do leil�o foi de R$ 4,2320.

Mais cedo, o BC h� havia feito opera��o de venda � vista de d�lares e de swap cambial reverso, que equivale � venda de d�lar no mercado futuro.

Na tarde desta ter�a, ainda em Washington, o ministro alterou o discurso sobre a composi��o do mix de pol�tica econ�mica que mencionou durante entrevista coletiva dada na segunda. Sem citar o c�mbio, ele apontou que a composi��o da pol�tica econ�mica � "pol�tica fiscal apertada e monet�ria frouxa", enquanto, anteriormente, tinha destacado que o mix era por juro de equil�brio mais baixo e c�mbio neutro mais alto.

"A m�xima (nesta ter�a) foi ap�s a fala dele. Era esperado que falasse algo explicando melhor a declara��o de ontem (segunda), n�o fez isso, ent�o a tend�ncia continuou", afirmou um trader.

Logo ap�s a a��o do Banco Central, o d�lar desacelerou para o patamar de R$ 4,24, mas logo voltou a subir.

�s 15h32, a moeda era cotada a R$ 4,2752, com alta de 1,44%. O d�lar turismo era vendido a R$ 4,4723 em S�o Paulo.

�s 16h40, o d�lar estava cotado a R$ 4,2400.

Na segunda-feira, o d�lar fechou em nova m�xima hist�rica, a R$ 4,2145, o maior valor desde o in�cio do Plano Real.

Em entrevista coletiva na embaixada brasileira em Washington, Guedes disse que o Brasil tem uma moeda forte e que flutua��es no c�mbio n�o s�o motivo de preocupa��o. "Quando voc� tem um fiscal mais forte e um juro mais baixo, o c�mbio de equil�brio tamb�m ele � mais alto."

O sinal do ministro refor�a a percep��o do mercado de que o Banco Central pode fazer o �ltimo corte de juros em dezembro. Na semana passada, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que se o patamar da moeda americana pressionar os pre�os, o BC poder� atuar via pol�tica monet�ria (ou seja, na taxa de juros), e n�o via c�mbio.

Na manh� desta ter�a, o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, disse que "h� pr�s e contras" com fato de o d�lar ter alcan�ado novo valor nominal recorde. "Se voc� for analisar na ponta da linha, tem vantagens, pr�s e contra no d�lar a R$ 4,21 como est� agora (sic)", afirmou o presidente, na sa�da do Pal�cio da Alvorada. "Espero que caia (a cota��o da moeda), tor�o, assim como tor�o para que caia a taxa Selic, tor�o para que aumente a nossa credibilidade junto ao mundo", acrescentou.

Bolsa em queda

Logo na abertura do preg�o, o Ibovespa perdeu a marca dos 108 mil pontos. �s 15h33, o Ibovespa ca�a 1,64%, chegando aos 106.640 pontos, na m�nima.

A�reas

A disparada do d�lar pesa tamb�m nas a��es de companhias a�reas e os pap�is da Gol e da Azul perdiam perto de 4%. Essas empresas possuem 70% de seus custos atrelados � moeda americana, como suas d�vidas, por exemplo, por isso s�o muito afetadas pela valoriza��o da divisa.


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