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Estado de Minas

Bolsonaro v� restabelecimento de tarifa como 'muni��o para opositor' e confia em recuo de Trump

Presidente da Rep�blica acredita que colega norte-americano repense reimposi��o de tarifas sobre a�o e alum�nio


postado em 02/12/2019 11:23 / atualizado em 02/12/2019 11:39

Bolsonaro também não viu medida de Trump como retaliação(foto: Alan Santos/Presidência da República)
Bolsonaro tamb�m n�o viu medida de Trump como retalia��o (foto: Alan Santos/Presid�ncia da Rep�blica)
A manh� desta segunda-feira come�ou agitada por conta de um tu�te do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano). O norte-americano afirmou que vai restaurar as tarifas do a�o e do alum�nio brasileiros e argentinos. O an�ncio pegou todos de surpresa, incluindo o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido). O governante brasileiro espera que o estadunidense repense a atitude e se colocou � disposi��o para abrir negocia��o com o colega.
 
Bolsonaro repercutiu o assunto dizendo que, antes de tudo, ele ser� usado como “muni��o” por opositores. Depois, o presidente disse que conversar� ainda nesta segunda-feira com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar barrar o restabelecimento das tarifas. O presidente da Rep�blica se mostrou confiante com o recuo.
 
“Primeiro que � muni��o para o pessoal opositor meu aqui no Brasil. Vou conversar com Paulo Guedes hoje (segunda-feira) ainda, se for o caso vou ligar para o presidente Donald Trump, a economia deles n�o se compara com a nossa, dezena de vezes maior do que a nossa. E n�o vejo isso como uma retalia��o. Vou conversar com ele para ver se n�o nos penaliza com a sobretaxa no pre�o do alum�nio. A alega��o dele, no Twitter, � a quest�o dos commodities, a nossa economia basicamente veio dos commodities. � o que n�s temos, e espero que tenhamos o entendimento dele, que n�o nos penalize. Tenho quase certeza que vai nos atender”, disse, � R�dio Itatiaia.
 
Bolsonaro sempre se declarou e se mostrou um grande admirador da pol�tica de Trump. A medida anunciada nesta segunda � uma rea��o � desvaloriza��o das moedas locais desses dois pa�ses. 
 
Trump considera que Argentina e Brasil "v�m promovendo maci�a desvaloriza��o" de suas moedas, "o que n�o � bom" para produtores agr�colas norte-americanos. Ele tamb�m disse que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) precisa agir para que muitos pa�ses "n�o tirem mais vantagem" da for�a do d�lar para "desvalorizar ainda mais suas moedas".
 
"Isso torna muito dif�cil para nossos fabricantes e produtores agr�colas exportarem seus bens de forma justa", finalizou Trump.
 
No fim de agosto deste ano, o governo dos Estados Unidos flexibilizou as importa��es destes produtos quando decidiu que companhias norte-americanas que negociarem a�o do Brasil n�o precisariam pagar 25% a mais sobre o pre�o original desde que provem que h� aus�ncia de mat�ria-prima no mercado interno. O Brasil est� entre os principais fornecedores de a�o e ferro para os Estados Unidos
 
Na �ltima sexta-feira, a moeda norte-americana voltou a subir, atingindo, em valores nominais (desconsiderando a infla��o), o segundo maior n�vel desde a cria��o do real. O d�lar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,241, com alta de R$ 0,025 (+0,58%).
 

“Casamento h�tero” com Paulo Guedes

 
Na mesma entrevista, Jair Bolsonaro avaliou o trabalho dos ministros, em especial o de Paulo Guedes. O l�der econ�mico do governo foi elogiado pelo presidente, que chegou a dizer, em tom descontra�do, que eles vivem em uma esp�cie de “casamento h�tero”.
 
“Estou muito feliz com esse ‘casamento h�tero’ com o Paulo Guedes, na quest�o da economia. E ele, em grande parte, � um dos respons�veis pelo nosso governo hoje em dia, no meu entender, ter mais de 50% de apoio por parte da sociedade”, finalizou Bolsonaro.


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